Gilmar Ferreira analisa números de Coutinho e crava: ‘Maior do que duvidam’

Philippe Coutinho se recupera de pequeno edema na coxa e deve voltar ao Vasco no clássico contra o Flamengo.

Coutinho comemorando gol contra o Fluminense
Coutinho comemorando gol contra o Fluminense (Foto: Matheus Lima/Vasco)

Em suas últimas 16 partidas em 2024, o Vasco só não pôde ter o craque Philippe Coutinho na vitória de 3 a 2 sobre o Bahia, em 28 de outubro, e na derrota por 3 a 0 para o Botafogo, em 5 de novembro. Ou seja, disputou 14 confrontos em 83 dias, entre o empate em 1 a 1 com o Flamengo, em 15 de setembro, e a vitória de 2 a 1 sobre o Cuiabá, em 8 de dezembro. Na média, significa ter ido a campo uma vez a cada 5,9 dias, acumulando 730 minutos — com 52,1 minutos por jogo. Ou, se preferirem, oito partidas inteiras.

Não são números absolutos, é claro. Mas servem de balizamento para o que se pode esperar do melhor jogador do Vasco nesta temporada. Até aqui, Coutinho jogou por 259 minutos em quatro confrontos, com média de 64,7 em uma partida, a cada 3,2 dias. O pequeno edema na coxa que o incomodou já no aquecimento do clássico contra o Fluminense foi o preço pago pela tentativa de dar a ele um ritmo esperado, mesmo com os dois últimos jogos a exigir deslocamentos de avião para Cariacica e Brasília.

O curioso é que na chegada de Coutinho a São Januário, em julho do ano passado, o meia também foi obrigado a parar por 45 dias após a quarta partida pelo Vasco em 13 dias — exatamente como agora, só que com três viagens. Mas o bom é que, desta vez, foi mais prudente e, no primeiro sinal de desconforto, saiu — jogou só 30 minutos. Não enfrenta o Sampaio Corrêa, em Saquarema, nesta segunda-feira, às 20h, mas deverá voltar no clássico contra o Flamengo no próximo sábado — a exemplo do que ocorrera após a parada de 45 dias em 2024.

Sigo a acreditar que, aos 32 anos, vindo de temporadas instáveis na Premier League (Campeonato Inglês) e na Liga Catari, Coutinho segue sendo maior do que muitos duvidam. É vertical, tem mobilidade e joga um futebol coletivo. Basta somar os minutos jogados pelo Vasco neste retorno e dividir por 90: seriam 12 jogos completos, com cinco gols e uma assistência — seis participações diretas em gols. Nada mal para um jogador que quase não tem com quem se associar no campo de ataque e ainda busca mais competitividade.

Fonte: Blog Futebol, coisa & tal…

1 comentário
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    Concordo que os companheiros de time no setor ofensivo são fracos, e cessão do Vegetti, mas ele Coutinho exigiu a contratação do Alex Teixeira, ex jogador., do Souza, ex jogador e ele Coutinho não entrou em forma física até agora. . Esperávamos um Coutinho decidivo, fazendo gols, participando em intensidade, dando assistência, mas até agora só o vimos no Departamento Médico. Até agora o Vasco está mais no ônus do que com Bônus, com o Coutinho.

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