G4 ou Z4? Clássico contra o Fluminense pode ser crucial para o Vasco no Brasileiro

Vasco da Gama enfrenta o Fluminense neste sábado (10), às 21h30, no Estádio Nilton Santos, pela 22ª rodada do Brasileiro.

Lucas Piton em ação contra o Fluminense
Lucas Piton em ação contra o Fluminense (Foto: Leandro Amorim/Vasco)

Tem clássico com o Fluminense na noite deste sábado, no Nílton Santos, e a vitória do Vasco (1 a 0), sobre o Atlético-GO, na terça-feira, é o que ainda rende emoção. Porque, apesar da passagem às quartas de final da Copa do Brasil, o time de Rafael Paiva não jogou bem. Uma derrota vascaína neste confronto reduzirá a um ponto a diferença entre as duas equipes e deixará o clube em situação incômoda, possivelmente às portas da zona de rebaixamento. Me arrisco a dizer que o clássico poderá ser um divisor de águas na busca dos objetivos do Vasco nesta edição do Brasileiro.

Aquela história: se perder entra em crise, e se vencer passa a achar que pode mesmo aspirar vaga na fase pré da Libertadores. A gente sabe que, no fundo, o confronto está longe de decidir o futuro dos dois times — seja você um otimista ou um pessimista. Mas, sem dúvida, ainda que o momento não seja de “extrema leveza” para nenhum dos dois, a derrota trará mais cobranças ao vascaíno Pedro Paulo do que ao tricolor Mário Bittencourt. Um exagero, registre-se, visto que a vitória levará à exagerada euforia.

Insisto: percebo que parte dos torcedores do Vasco olham de banda para o jovem Rafael Paiva, treinador que tem aproveitamento de 55,5% em 12 rodadas do Brasileiro — percentual que hoje tem o São Paulo, sexto colocado, com um jogo a mais. Como o clube teve outros dois treinadores em oito rodadas, o índice cai para 40%. Sob o comando de Paiva, o time tem a sétima campanha das dez ultimas rodadas, com 51,8% dos pontos disputados. Ou seja: não há motivos para os vascaínos suspeitarem da capacidade do técnico. Ao menos até aqui.

O futebol está muito equilibrado e é importante não se deixar levar pelo mau momento do time do Fluminense na fase pré Mano Menezes. Porque com Thiago Silva, André, Jhon Arias, Kevin Serna e Kauã Elias, o time é outro. E nem o fato de ter sido eliminado da Copa do Brasil, sofrendo cinco gols em 180 minutos de confronto com o Juventude, diminui o grau de competitividade adquirido no pós Copa América. O confronto, portanto, é daqueles que são decididos num detalhe.

Como foi decidido o jogo entre Bahia e Botafogo, na quarta-feira, na Fonte Nova, por exemplo. Só que, neste caso, o detalhe foi interpretativo. A exagerada expulsão do alvinegro Gregore por suposta tentativa de agressão a Santiago Arias, do time baiano, eliminou os cariocas.

Fonte: Extra

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