Filha de Barbosa comenta exposição do ídolo vascaíno no Museu do Futebol
Filha de um dos maiores ídolos da história do Vasco da Gama fala da exposição em homenagem ao ex-goleiro do Cruzmaltino.
Em entrevista ao site Dibradoras, Tereza Borba, filha do eterno Barbosa, um dos maiores ídolos da história do Vasco da Gama, falou da emoção de ver a exposição – “Tempo de Reação – Os 100 anos do goleiro Barbosa” – feita em homenagem ao centenário do pai, em cartaz no Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.
No relato de Tereza Borba, ela fala da angústia que é conviver com uma das maiores injustiças do futebol mundial, quando o seu pai ficou marcado por uma falha na derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950, no episódio que ficou conhecido como “Maracazo”.
A mostra em homenagem a Barbosa, foi concebida peças do acervo reunido por Tereza desde os anos 1990, que tenta mudar o estigma racista que foi atribuído ao lendário arqueiro do Gigante da Colina.
– Ele é um herói, um grande símbolo. Só tacaram a culpa nele porque ele era negro”
Em São Paulo para acompanhar o tributo ao pai, Tereza também fala da devoção dos vascaínos por Barbosa, usando como exemplo um grupo de torcedores que veio do Rio de Janeiro para ver a exposição, eles pediram para tirar fotos com ela, além de chamadas
Tudo isso, segundo ela, serve como combustível para seguir contando a história de Barbosa e mostrar que o ídolo Cruzmaltino representa muito mais do que o que a história que insiste em ser contada de forma erronia.
– Tinha hora que minha filha falava ‘pô, eu preciso de atenção’, e aí eu pensava em desistir. Mas aí alguém me encontra na rua e fala ‘eu estou com a filha do Barbosa, estou em lágrimas’, aí a torcida vascaína me abraça… Eu não posso desistir.
Incansável na luta pela preservação da trajetória de vida do pai, Tereza conta que tem como objetivo recontar a história do ídolo Cruzmaltino para as futuras gerações.
– Nada me breca. Até o fim dos meus dias, eu vou lutar pela memória do Barbosa, para que as gerações que venham, quando falarem de Barbosa, não falarem da Copa de 50. Falar para as gerações que estejam vindo e mostrar o negro digno que o Barbosa foi, o quanto ele foi campeão. Que ele não foi o cara que fez o Brasil chorar.
Tereza salienta que Barbosa tinha a sensação de que havia cumprido o seu dever e não guardou mágoas sobre como foi tratado. Ainda assim, ela trabalha quer corrigir a injustiça à qual ele foi submetido.
– O Brasil precisa pedir perdão para o Barbosa por tudo o que fez ele passar.
A exposição “Tempo de Reação – Os 100 anos do goleiro Barbosa” foi inaugurada no último sábado (19) e permanece no Museu do Futebol, até o dia 21 de novembro.
Sou vascaino e sempre me inspirei no Barbosa. Amava jogar no gol. Sou de 1969 mais quando cresci aos 8 anos de idade já comecei a aprender ter um ídolo, BARBOSA era o nome dele. Parabéns eterno Barbosa. Deixou saudades. Temos vc nos nossos corações vascaino. TOP DAS GALAXIAS. BARBOSA SAUDASES. Att