FIFA DESTACA REAÇÃO DO VASCO E ATUAÇÕES DE DIEGO SOUZA

A Fifa destacou a reação do Vasco e a temporada feita pelo camisa 10 da Colina, Diego Souza.

Com o titulo da Copa do Brasil e a disputa eletrizante por mais dois troféus no segundo semestre, o Vasco viveu um 2011 inesquecível para seus admiradores. A temporada marcou o ressurgimento do clube em cenário nacional, numa reação de mutualismo que envolveu a reafirmação de diversos jogadores em seu elenco, entre eles Diego Souza.

Em um time que atingiu uma sinergia fascinante com seus torcedores, atraindo até mesmo a simpatia de outras vizinhanças, talvez o vigoroso e talentoso meia ofensivo fosse quem mais precisasse desse recomeço, depois de passar de um jogador cotado para disputar a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 à condição de reserva no Atlético Mineiro. Os dois se reergueram. Agora vem a parte mais difícil.

“Quando fui contratado, falei na minha apresentação que eu chegava para conquistar títulos e voltar à Seleção. Atingi as duas metas e desejo que isso volte a se repetir ano que vem”, afirma o meia ao FIFA.com. “Espero que o Vasco continue a lutar por títulos.”

Liberdade e reconhecimento

Dois anos atrás, o clube de São Januário havia acabado de se despedir da Série B, preparando seu retorno à elite. Simultaneamente, o meia, defendendo o Palmeiras, estava entre os selecionáveis para integrar o grupo do técnico Dunga que buscaria o hexacampeonato em solo sul-africano, chegando a jogar contra a Bolívia, em La Paz, pelas Eliminatórias da America do Sul.

Esses prospectos promissores, porém, não se confirmaram. Diante de uma concorrência mais forte, o Vasco teve de se contentar com campanhas de pouco brilho em campo. Já Diego caiu em desgosto com os palmeirenses, deixou o clube, viu a Seleção bem distante e nunca recuperou a sua melhor forma pelo Atlético Mineiro. Pela segunda temporada consecutiva, então, o meio-campista mudou de endereço, agora retornando ao seu Rio de Janeiro, onde já havia defendido a dupla Fla-Flu. Foi acolhido pelo Vasco, uma equipe que passava pelo mesmo processo de reestruturação.

A aproximação rendeu dividendos para ambos. Por um lado, a instituição voltou a brigar por taças. Do outro, o jogador voltava a ser protagonista. “O Vasco se preparou para brigar por títulos, e o grupo abraçou o projeto. Para mim, foi um ano muito bom: fui um dos artilheiros do time na temporada, recebi o prêmio da CBF (melhor meia direita), ajudei a equipe. É importante ter o reconhecimento desta forma”, afirma.

Em um elenco que combinava a cadência de veteranos com o Felipe e Juninho Pernambucano e revelações talentosas e de fôlego como Dedé e Allan, Diego teve liberdade e tempo para se reencontrar. Com jogadores versáteis ao seu lado, também pôde atuar com menos pressão, sem precisar justificar um rótulo. “Jogo onde o meu treinador precisar. Gosto de atuar do meio para frente e, se puder optar por jogar com a bola dominada e partindo de trás, tudo bem. Mas também não tenho problemas para atuar mais perto da área”, diz Diego, que foi chamado por Mano Menezes para ajudar o Brasil a derrotar a Argentina no jogo de volta do Superclássico, em Belém, dando passe para um gol de Neymar.

Reação que não para

De modo que não importou a temporada vascaína ser a mais desgastante do Brasil em 2011. No primeiro semestre, o time dividiu atenção entre a Copa do Brasil, o Campeonato Carioca e o início do Brasileirão, pelo qual, na rodada final do primeiro turno, sofreu um forte baque com o afastamento do técnico Ricardo Gomes, por conta de um AVC. Na segunda metade do ano, foi a vez de avançar à semifinal da Copa Sul-Americana, até o fim de novembro, enquanto se mantinha em uma disputa a rodada pela ponta do campeonato nacional contra o Corinthians.

No fim, a equipe não conseguiu mais nenhum troféu. Mas a jornada foi proveitosa. “O mais importante é ver que todos reconheceram o trabalho que fizemos. Todos lutaram até o último minuto, e a torcida nos deu apoio incondicional, reconheceu nosso esforço. Isso certamente ficará guardado na memória.”

Para quem viveu um ano desses, é difícil não encarar com otimismo o que vem pela frente, com muita torcida pela volta de Ricardo Gomes ao trabalho diário da equipe. “Acho que a base do time será mantida e vamos torcer para vê-lo ao nosso lado novamente. A torcida de todos é que ele se recupere logo. Ricardo teve uma participação muito grande na nossa campanha este ano”, afirma. “A expectativa para 2012 é ótima.”

site da fifa

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