Fernando Prass admite que não tem sido feliz nos pênaltis
Fernando Prass reconhece que não tem sido feliz na marca da cal. Mesmo assim, relembra que isso nem sempre foi uma constante em sua carreira.
O jogo entre Vasco e Grêmio teve um herói pouco comum. Não pelo jogador em si, mas pela maneira como ele atingiu esse status. Quando a partida já estava 2 a 1 para o Gigante da Colina, o Tricolor teve um pênalti a seu favor. Moreno foi para a batida, mas Fernando Prass evitou o gol de empate da equipe gaúcha. O curioso é que o goleiro não tem um bom retrospecto nesse fundamento desde que chegou ao time carioca. Em 39 cobranças, defendeu apenas quatro e sofreu 32 gols (duas batidas foram na trave e uma para fora).
O próprio goleiro reconhece que não tem sido feliz na marca da cal. Mesmo assim, relembra que isso nem sempre foi uma constante em sua carreira. Segundo o jogador, na época do Coritiba (quando chegou a defender até uma cobrança de Rogério Ceni), teve um índice altíssimo.
– Foi a parcela de contribuição que eu puder dar para a vitória. O goleiro não pode ir lá para a frente fazer gols, mas pode pegar pênalti. No Coritiba, em um campeonato paranaense, tiverem seis pênaltis e peguei cinco. Agora, no Vasco, não estou tendo muita chance de defender. Contra o Lanús-ARG, fui bem nas quatro bolas, mas os batedores bateram muito bem. Pênalti é competência, mas tem que contar com a sorte também – disse.