Fellipe Bastos comenta sua evolução no Vasco
Fellipe Bastos faz questão de dizer que o que antes era uma deficiência hoje já faz parte de seu futebol.
Fellipe Bastos e Eduardo Costa. Dois jogadores e apenas uma vaga. No coletivo da manhã desta segunda-feira, em São Januário, ambos foram testados em algum momento entre os titulares para jogar ao lado de Rômulo, que cada vez mais consolidou seu espaço no time. A decisão de Ricardo Gomes ainda não foi tomada, mas os dois começam a vender os peixes para conseguir começar entre os onze contra o Atlético-PR, às 19h30m (horário de Brasília), na próxima quinta-feira, em São Januário.
Bastos vinha tendo uma boa sequência entre os titulares, mas nos dois últimos jogos não manteve o alto nível. Coincidentemente, foi nesse período que Eduardo Costa se recuperou e entrou na briga para recuperar o espaço perdido após a lesão muscular na coxa esquerda, sofrida no jogo contra o ABC, também pela Copa do Brasil.
Com Eduardo Costa, o time ganha mais conscistência defensiva e acaba perdendo na saída de bola e também no elemento surpresa no ataque, já que o chute de longe é uma das principais características de Fellipe Bastos. E o próprio Bastos faz questão de dizer que o que antes era uma deficiência hoje já faz parte de seu futebol.
– O Ricardo sempre me cobrou muito uma melhora na marcação. O Romulo ficava sobrecarregado. Essa vinda para o futebol brasileiro foi muito importante para mim nesse sentido. Hoje posso jogar tanto mais recuado como encostando mais nos atacantes. Nos últimos jogos me preocupei muito com isso – afirmou Fellipe Bastos, que não vê problemas em voltar para o banco caso esta seja a opção do técnico Ricardo Gomes.
– Se esta for a opção vou torcer para os meus companheiros e lutar para conquistar meu espaço como sempre fiz. Entre nós não existe esse problema. Eu e Eduardo Costa brincamos sobre o assunto, botamos pilha sem intriga. O Ricardo é que escala e cabe a nós lutarmos pela chance – explicou.
Pênalti perdido abalou, mas já é passado
Fellipe Bastos foi um dos que teve a infelicidade de errar o pênalti na final da Taça Rio contra o Flamengo. O volante admite que o fato o deixou muito abalado. Ele chegou a ficar dois dias sem atender o telefone. Nem mesmo os pais conseguiram falar. Coincidência ou não, no jogo seguinte Bastos não teve um bom rendimento. Mas ele acredita que isso não teve qualquer relação com o pênalti.
– Estou crescendo junto com o time e espero continuar assim. O pênalti foi muito ruim, fiquei chateado, mas passou. Não fui tão bem contra o Atlético até pelo campo, que estava ruim. Foram erros que não aconteciam – admitiu.
Fonte: globo esporte