Felipe ainda mostra espírito de moleque

Felipe vem fazendo de seu estado de espírito a fonte de rejuvenescimento para seu eterno futebol moleque.

Ainda à beira do campo, após uma atuação de gala, ele utilizou-se da modéstia:

– Minha juventude passou.

Porém, quem o vê no dia a dia, sabe que, cada vez mais, a idade é só um detalhe. Sempre com sorriso no rosto e as mesmas brincadeiras dos tempos em que era apenas um abusado garoto do subúrbio, Felipe vem fazendo de seu estado de espírito a fonte de rejuvenescimento para seu eterno futebol moleque.

No treino, gosta de estar com a garotada: Allan, Fellipe Bastos e Bernardo são alvos de suas travessuras, aprendidas nas ruas do bairro de Higienópolis. Na roda de bobo, ai de quem errar! Gosta de um pagodinho, uma praia e um futevôlei. Se sente feliz por jogar futebol, estar no Rio de Janeiro, no Vasco da Gama…em casa, como em 1996, quando despontou, na Colina, para o mundo da bola.

– Tenho o prazer de jogar futebol. Graças a Deus, estou bem resolvido na vida, mas a minha motivação em jogar bola sempre existiu, desde criança. É muito prazeroso fazer a alegria de milhões de pessoas, como os torcedores do Vasco – comenta o ídolo cruz-maltino.

O topetinho, que virou febre entre a molecada na década de 90 bem antes dos modernos moicanos, já não existe. Entretanto, o jeito abusado de jogar, típico de um peladeiro suburbano que joga descalço no asfalto, esse ele não perdeu, e nem perderá. Ambicioso, quer mais:

– Ainda não estou muito satisfeito. Quero entrar cada vez mais na História do Vasco. Conquistei muitos títulos, mas estou em busca de outros para ficar definitivamente no coração do torcedor.

Experiente ou jovem, com mais títulos ou não, a camisa 6, cada vez mais, se eterniza no Vasco com o tempero do puro prazer de jogar.

Saudades do calor humano

Um dos grandes motivos que fez Felipe querer retornar ao Vasco foi a saudade do calor da torcida cruz-maltina. Por cinco anos, atuou no Al-Sadd, do Qatar, onde os jogos de futebol não possuem e costume de ter estádios lotados:

– No mundo árabe você perde muito desse calor humano. É um povo muito querido, apaixonado por futebol, mas não tem essa emoção, o calor humano, não comparece muito aos estádios e não tem essa pressão que faz com que você fique cada vez mais motivado. Estou muito feliz e espero poder continuar com esse prazer para ajudar o Vasco cada vez mais – destacou o camisa 6 de São Januário.

Felipe tem contrato até o fim de 2012 com o Gigante da Colina, mas ainda não decidiu se irá cumpri-lo integralmente ou se optará pela aposentadoria antes disto.

Fonte: lancenet

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