Fatores que explicam a derrota do Vasco contra o Fortaleza

Algumas mudanças que não surtiram efeitos e a desorganização coletiva foram cruciais para a derrota do Vasco da Gama.

Marcelo Alves durante o jogo contra o Fortaleza
Marcelo Alves durante o jogo contra o Fortaleza (Foto: Kid Jr./SVM)

O Vanderlei Luxemburgo surpreendeu na escalação do Vasco com modificações táticas e a ausência do artilheiro Germán Cano, que só entrou na etapa final depois de uma gastroentrerite durante a semana. Porém, o time não correspondeu e a desorganização coletiva marcou a derrota diante do Fortaleza, no Castelão.

Com mais um tropeço em um confronto direto, o Gigante da Colina segue na zona de rebaixamento om 37 pontos, o mesmo número do Bahia, mas com uma vitória a menos. Dessa forma, o time necessita vencer o líder Internacional, no domingo, às 16h (de Brasília), para se afastar do iminente perigo de queda. Vale lembrar que restam apenas três rodadas para o fim da competição.

Sem poder de reação e perdido em campo

O início da partida parecia promissor para o Cruz-Maltino. Logo no primeiro minuto, Carlinhos acertou a trave de Felipe Alves e por pouco não abriu o placar. Mas a expectativa de uma boa atuação se encerrou quando o Fortaleza marcou com Igor Torres. No lance, Marcelo Alves e Yago Pikachu tiveram a chance de fazer a falta, mas deram espaço para David construir a jogada.

A partir disso, a equipe não se encontrou mais e ficou presa na consistente marcação do Tricolor cearense. Sem válvula de escape e jogadores de velocidade para explorar os lados de campo, a transição ofensiva parava na linha de cinco atletas organizada pelo técnico Enderson Moreira. Além disso, faltou poder de reação, a equipe sentiu o primeiro gol do adversário e não teve força psicológica para reagir.

-…Não conseguimos virar o jogo. o segredo nosso é evitar tomar gol. Começamos bem, bola na trave, estamos bem, eles foram em um lance saiu da esquerda e foi quase no gol. Saímos atrás aí vem desequilíbrio emocional, coisas complicadas de estar na zona da confusão, afeta o equilíbrio todo, rendimento técnico e tático vai todo para o espaço – analisou Luxemburgo.

Sem a presença de um centroavante de referência, Martín Benítez atuou durante todo primeiro tempo de costas para o gol e encontrou muita dificuldade para criar. O argentino necessita vir de trás, ter a visão do setor ofensivo como um todo para decidir com um passe mais apurado ou um lance individual.

Desorganizado no meio e espaçado na defesa

Além da escalação e do esquema proposto não ter funcionado, Luxemburgo demorou para fazer alterações mesmo diante da fraca atuação da equipe. O meio-campo se mostrava desorganizado e concedendo muito espaço para o setor ofensivo adversário. No segundo gol, após erro na saída de bola, a defesa praticamente se desmontou e com muita liberdade o Fortaleza ampliou com David.

Na volta do intervalo, duas mexidas: as entradas de Cano e Talles Magno, e as saídas dos jovens Caio Lopes e Ygor Catatau, que não tiveram boas atuações. O time até tentou ser mais agudo, e buscar o empate que o faria dormir fora da zona da confusão, porém foi mais na base da vontade do que de uma organização tática.

O Leão do Pici recuou suas linhas, e esperou o Vasco vir atrás do empate. E foi assim que o Tricolor aproveitou mais um erro da defesa Cruz-Maltina e sacramentou a vitória. Fernando Miguel tentou uma saída de bola e Marcelo Alves não conseguiu dominar na entrada da área. Osvaldo se aproveitou do erro do defensor, construiu a jogada pela esquerda, e cruzou na medida para Romarinho ampliar.

Na etapa final, Luxa colocou Gabriel Pec, Cayo Tenório e Andrey em campo. Em mais uma chance no time profissional, o camisa 17 participou da melhor chance do Gigante da Colina no jogo. Após jogada pela esquerda, ele chutou em cima do arqueiro tricolor, e a bola sobrou para Cano estufar a rede. Contudo, o árbitro consultou o Var e anulou o gol, já que Henrique colocou a mão no rosto do adversário no início da jogada.

Fonte: Lancenet

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5 comentários
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    Fatores simples. Faltou homens para vestir a camisa do Vasco. Time covarde, jogadores sem alma. Time sem vergonha. Na reta final do campeonato e brigar para não cair o Vasco precisava de jogadores macho em campo, não um bando de bunda mole. É isso aí, Marden Góes.

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    Time de frouxos,já entram em campo derrotados,só se salvado aí Cano,Benitiz e o Goleiro.

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    Pelo amor de Deus manda Pikachu lá para o Paysandu,o cara não dá um passe , não cruza bola na área , só para traz,e esse mão de alface do Fernando Miguel,toda bola na área é perigo de gol.

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    Um time de covardes de safados de merda tem qye Mandar embora todos esses bostas com exceção de cano e benitez o resto todos mandar pra várzea só nod fazem vergonha chega abre o olho Luxemburgo tira nosso Vasco dessa situação

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    Explicação é um time pernas de pau perebento jogadores verminosos que já entram em campo mortos sem ânimo sem velocidade não divide joga dentro de seu próprio campo um time de jogadores de várzea time safado time nosta time de lixos de refúgos tirando o cano e benitez o resto é um lixao so uma vergonha pra nós torcedores aturar isso

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