Experiência e fôlego: marcas de Juninho na volta à Libertadores
Juninho fez uma bela atuação no segundo tempo, marcou um gol e deixou o Vasco com a vitória sobre o Libertad.
A ausência de Juninho Pernambucano na partida realizada em Assunção foi um dos principais assuntos no Vasco na semana passada. A comissão técnica precisou explicar muito os motivos de sequer relacioná-lo para enfrentar o Libertad. Uma semana depois, o capitão voltou a ser o centro das atenções. Mas agora por sua presença. Com uma atuação de destaque no segundo tempo, o Reizinho foi coroado com um gol e deixou São Januário como o nome da vitória por 2 a 0 sobre o time paraguaio, nesta quarta-feira à noite, pela Libertadores.
Na partida anterior, a discussão foi se sua condição física e atlética se enquadraria em jogos tão disputados como os de Libertadores. Mas o que se viu em São Januário foi um jogador de 37 anos sendo decisivo por estar em plena forma técnica. Após entrar em campo no intervalo substituindo Eduardo Costa, Juninho decidiu com sua experiência: passes perfeitos (não errou qualquer um dos 15 que deu) e posicionamento preciso. E, mostrando que ainda havia fôlego, atuou levando a bola da defesa até o ataque e ainda complementou com carrinhos para desarmar os adversários.
De quebra, fez um gol, também em lance que é reflexo de sua rodagem no futebol. Aos oito minutos, chutou diretamente na direção da baliza de Muñoz quando todos esperavam um cruzamento para área. Lances como esse dão ao técnico Cristóvão Borges a certeza de que Juninho é imprescindível também na Libertadores.
– Experiência sempre ajuda. Numa compeção dura com a Libertadores, mais ainda. Então, aqueles com mais rodagem, como é o caso do Juninho, têm mais a oferecer – explicou.
Juninho mostra-se cansado mesmo é de responder àqueles que perguntam se é possível que atue com Felipe no Vasco. Em 31 minutos nesta quarta-feira à noite, a dupla não precisou de palavras para se mostrar afiada. Num momento da partida em que a prioridade era o ataque, o camisa 6 teve mais liberdade para atuar avançado pelo lado esquerdo, enquanto o companheiro fazia a transição da defesa para o setor ofensivo sem também perder o foco da marcação.
– Os dois sempre puderam jogar juntos, mas é preciso haver a oportunidade. Depende do jogo e da estratégia – afirmou o técnico vascaíno depois da partida.
E se Felipe desabafou após brilhar na vitória sobre o Alianza Lima, pela segunda rodada, Juninho preferiu repetir no discurso a simplicidade e a precisão mostradas em campo depois de ser um dos protagonistas do jogo contra o Libertad.
– É importante ter uma base. Mas um grande time não tem que ter uma só formação, o importante é ter variações – resumiu.
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