Ex-Vasco, Rodrigo Caetano tem futuro incerto no Atlético-MG para 2024

Dirigente, que trabalhou no Vasco da Gama entre 2009 e 2011 e também em 2014, mesmo com contrato até 2026, não sabe se continuará no clube.

Rodrigo Caetano em entrevista coletiva no Atlético-MG
Rodrigo Caetano em entrevista coletiva no Atlético-MG (Foto: Pedro Souza/ Atlético-MG)

A continuidade do diretor de futebol Rodrigo Caetano no Atlético-MG passou a ser uma incerteza a partir do fim da temporada de 2023, nos bastidores do clube. Apesar de ter contrato no Galo até 2026, existe a possibilidade de um acordo amigável para o fim do ciclo do executivo, quando houver o encerramento do ano.

Alguns sinais que desenham tal cenário foram emitidos durante a entrevista do CEO Bruno Muzzi, nessa quinta-feira. Ao falar da SAF, Muzzi não chegou a citar o nome de Rodrigo Caetano dentro do planejamento.

O CEO explicou a estrutura do departamento de futebol dentro do clube-empresa, com a presença de um executivo de futebol e um diretor de futebol. A fala deu indícios de que haverá outro modelo de direção do futebol com a constituição da Sociedade Anônima no Galo.

– A estrutura que estamos debatendo é se haverá o CEO (diretor executivo), ou um COO (diretor de operações) ou um executivo do futebol ao lado do diretor de futebol. O que pretendemos fazer… O meu papel, se eu for eleito CEO (e isso não importa)… O meu papel é que esse executivo, as decisões do futebol sejam dele. Naturalmente, em processo de entrevista ou o que for, gostaria que ele compartilhasse com a minha visão (de montagem de elenco). Mas, uma vez ele estando (no clube), que ele respeite os meus limites orçamentários – disse Bruno Muzzi.

Inserido no projeto esportivo do Atlético desde o início da gestão do presidente Sérgio Coelho, em 2021, Rodrigo Caetano lidera o departamento de futebol desde então. Foi campeão do Brasileiro, da Copa do Brasil e da Supercopa, além de três títulos seguidos do Mineiro.

O executivo precisou manejar atrasos salariais com o grupo de jogadores, bem como o não pagamento de comissão a empresários (atrasos de até um ano). Esse é um tema sensível para entender a situação.

O Atlético não tem dinheiro para fazer grandes contratações. O investimento pesado na compra de direitos econômicos aconteceu, pela última vez, na contratação de Nacho Fernández junto ao River Plate. Para atrair novos jogadores, o relacionamento com o mercado e os agentes foi fundamental.

Um grande exemplo é Paulinho. O camisa 10 e seu agente, Carlos Leite, deram a palavra ao Galo, mesmo com propostas melhores de outros clubes, como o Palmeiras. Rodrigo Caetano tem os ”panos quentes” em mãos para contornar situações que envolvem o grave problema financeiro do clube.

O Galo está prestes a virar SAF, com reunião de votação no Conselho Deliberativo marcado para 20 de julho. É uma transformação que impacta na configuração do diretor de futebol dentro do organograma do clube, principalmente após as falas do CEO do Bruno Muzzi, que provavelmente será o CEO do clube-empresa.

Só mesmo uma grande mudança de rumo para que Rodrigo Caetano esteja na Cidade do Galo em janeiro do ano que vem.

Fonte: Globo Esporte

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