Eurico explica pulso firme contra o Flu e fala sobre pagamento de salários

Eurico Miranda afirmou que já trabalha com a possibilidade de receber clássicos regionais e estaduais em São Januário.

Na tarde desta terça-feira (10/02), a Ferj decidiu que o clássico entre Fluminense e Vasco, dia 22 de fevereiro, será realizado no Estádio Nilton Santos. Sem resolver a discussão sobre a volta do Vasco ao lado direito do Maracanã, lugar que a torcida Tricolor passou a ocupar, por contrato, desde 2013, a instituição resolveu colocar o jogo para o Engenhão.

O presidente Eurico Miranda falou ao vivo no Giro Esportivo sobre a decisão da Federação.

“Já que não tem a menor condição do Vasco jogar no Maracanã nas condições dadas pelo Fluminense, o time tem que jogar em outro campo. Não tenho qualquer outra consideração a fazer. Isso é uma coisa que está fora de discussão, não há a menor possibilidade do Vasco jogar no Maracanã com a torcida desrespeitada. É uma coisa histórica, o Vasco ocupa o lado direito, por direito. Foi campeão de 1950 e teve o direito de escolher o lado.”

No Campeonato Carioca a Federação tem o mando de campo nos clássicos, no Brasileiro a história é diferente. O presidente afirmou que já trabalha com a possibilidade de receber clássicos regionais e estaduais em São Januário.

“Posso estar trabalhando para isso, mas vou afirmar que é uma posição definitiva do Vasco, não importa a competição, se a equipe tiver que jogar no Maracanã e o direito da torcida não for respeitado, o time não joga. O que estamos fazendo é procurar dotar São Januário de todas as condições para que a gente possa realizar inclusive os clássicos. O clube já decidiu competições internacionais, como Libertadores, no estádio. Se necessário for, fazer algumas adaptações.”

Nesta terça-feira (10/02) a diretoria pagou os salários aos funcionários e jogadores. Eurico Miranda falou que pagar sempre no dia 10 de cada mês foi um compromisso que o próprio fez.

“Foi um compromisso assumido por mim que o Vasco ia pagar a todos até o dia 10. Muitos não acreditavam, mas conseguimos. Quem assume a obrigação, tem que cumprir. Graças a Deus tivemos condições de cumprir com o que tinha estabelecido. Antes de assumir eu disse que o respeito com o Vasco ia voltar. Mas, o respeito começa internamente. Assim, os outros vão acabar se convencendo de que tem que tratar essa instituição como ela é. Pode ser que leve algum tempo para que a coisas sejam colocadas em seus devidos lugares, mas isso vai acontecer.”

Rádio Tupi

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