Estratégia do Vasco contra o Resende foi bem sucedida e pode ser repetida no clássico

O técnico Zé Ricardo pode repetir a mesma estratégia utilizada contra o Resende para o clássico contra o Flamengo.

Zé Ricardo em jogo do Vasco em São Januário
Zé Ricardo em jogo do Vasco em São Januário (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

É verdade que Zé Ricardo escalou um Vasco cheio de reservas contra o Resende, no último domingo. Mas as opções do treinador para a linha de volantes indicaram uma nova possibilidade tática. E como os números mostram que a estratégia deu certo, é crível que Zé Gabriel e Yuri Lara estejam juntos desde o início da partida contra o Flamengo, nesta quarta-feira.

São dois volantes de contenção. Diferentemente do que o treinador desenhou desde o início dos trabalhos: um de contenção e outro com melhor saída. Zé Gabriel vinha sendo titular, mas pela lesão exatamente de Yuri. Pela primeira vez estiveram juntos, e pela primeira vez dois jogadores com a mesma característica estiveram alinhados no setor, nesta temporada.

Zé Ricardo não chegou a explicitar, mas é provável que já tenha sido um teste pensando na semifinal do Campeonato Carioca. Pois havia meio-campistas relacionados que poderiam ocupar o setor: Andrey, MT e Galarza, para não falar de Juninho, que é titular, e Vitinho, que não teria condição de muitos minutos.

– Com todo mundo ficando disponível, a gente acaba encontrando algumas formações – resumiu o treinador, sobre o tema, após o jogo.

E a alteração tática faria sentido para tentar diminuir para diminuir a quantidade de finalizações do adversário. O Vasco vinha de atuações irregulares e o próprio treinador admitiu que o time teve atuações ruins nas duas últimas semanas. Só que o meio-campo mais marcador fez com que o adversário tivesse o segundo menor número de finalizações contra o Cruz-Maltino desde o início do ano.

– O Yuri retornou e vai nos ajudar bastante. Tem casca, bagagem. Foi uma estratégia para o jogo. Mas jogo é jogo. Vamos enfrentar outras equipes, de repente teremos que mudar nossa forma de jogar. Isso é com o Zé Ricardo. Temos que cumprir bem e obedecer o que ele nos propuser – analisou Zé Gabriel.

As nove conclusões do Resende só perdem para as oito do Botafogo. Englobam, neste cálculo, chutes na direção do gol ou não. E o número de chances criadas pelos rivais variou pouco independentemente do nível técnico ou da divisão nacional do oponente.

Confira os dados, incluindo o mapa de calor (via Footstats) de quem encarou o Vasco em 2022:

  • O Resende finalizou nove vezes (cinco no alvo), e esteve pouco com a bola no campo de ataque.
  • A Juazeirense finalizou 13 vezes (sete no alvo), e esteve com a bola mais pelo lado direito.
  • O Flamengo finalizou 12 vezes (três no alvo), e esteve bastante com a bola no campo de ataque, principalmente pela esquerda.
  • A Ferroviária finalizou 22 vezes (oito no alvo), e esteve bastante com a bola pelos lados do ataque.
  • O Fluminense finalizou 17 vezes (seis no alvo), e esteve bastante com a bola na faixa intermediária, principalmente o lado esquerdo.
  • O Audax finalizou 14 vezes (três no alvo), mas esteve muito pouco com a bola no ataque.
  • O Bangu finalizou 18 vezes (sete no alvo), e esteve com a bola bastante da intermediária ao ataque, principalmente pela esquerda.
  • O Botafogo finalizou oito vezes (uma no alvo), e praticamente não esteve com a bola no campo de ataque.
  • A Portuguesa finalizou 13 vezes (quatro no alvo), e esteve muito pouco com a bola no ataque.
  • O Madureira finalizou 17 vezes (cinco no alvo), e esteve bastante com a bola pelo lado esquerdo ofensivo e também pela direita defensiva.
  • O Nova Iguaçu finalizou 12 vezes (sete no alvo), e esteve com a bola mais na faixa intermediária.
  • O Boavista finalizou 13 vezes (sete no alvo), e esteve algumas vezes com a bola no ataque, mais pela direita.
  • O Volta Redonda finalizou 14 vezes (nove no alvo), e esteve com a bola mais pela intermediária e pelo lado esquerdo.

Fonte: Lance!

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