Escalação de Figueiredo como atacante escancara falta de planejamento do Vasco

Depois das saídas de Pedro Raul, Eguinaldo e a saída de Rwan Cruz, Ramón Díaz teve que improvisar Figueiredo no comando de ataque.

Figueiredo durante o jogo contra o Athletico-PR
Figueiredo durante jogo contra o Athletico-PR (Foto: André Durão)

De fato, a chegada de Ramón Díaz deu uma injeção de ânimo ao Vasco na luta contra o rebaixamento. A tão cobrada organização e disciplina tática eram nítidas em campo, mas a equipe esbarrou nas próprias limitações.

Após a venda de Pedro Raul, Eguinaldo e a saída de Rwan Cruz, Ramón Díaz foi obrigado a colocar Figueiredo como “camisa 9”. O que é extremamente problemático, tendo em vista que há tempos a cria da base não atua desta forma.

O atacante perdeu inúmeros gols, que poderiam ter dado a vitória ao Vasco. Outra opção para a função seria Rayan, um garoto de 16 anos.

Não é necessário ser um “expert” em futebol para entender uma matemática básica. Se ocorrem três saídas, pelo menos três entradas precisam acontecer. A não ser que as outras opções vão dar contar do recado para ontem. O que não é o caso. Além do mais, chega a ser cruel citar um jovem atacante de 16 anos como alternativa, por mais que extraordinário seja o atleta. Isso evidencia cada vez mais as falhas no planejamento.

O empréstimo do atacante paraguaio Sebastián Ferreira está encaminhado e o Vasco deve entrar em acordo com o Talleres, da Argentina, por Michael Santos. Negociações não são simples até se chegar a um denominar comum. No entanto, isso expõe ainda mais a falta de senso de urgência.

O Vasco precisa de reforços para ontem. E Ramón Díaz espera que os jogadores cheguem ainda nesta semana. Até porque, a janela de transferência se aproxima do fim. Enquanto isso, o clube agoniza na última posição do Campeonato Brasileiro.

Fonte: Lance!

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2 comentários
  • Responder

    O Vasco escolheu mal o primeiro treinador, demorou muito a contratar seu substituto. Contratou mal, a maioria dos jogadores colocou garotos da base na fogueira e ainda por cima, não contrata nenhum armador de qualidade. Quer resultado bom?
    Como? Desse jeito seria melhor manter o vovô nenê. A maioria das contratações foi de cabeças de bagre. O Vasco ainda tem sorte de não haver rebaixamento direto para a série D. A sua pontuação, o colocaria na zona de rebaixamento para a série E, se existisse. Ridículo.

    • Não achei nenhum absurdo a escalação de Figueiredo como centroavante. Pelo contrário, era a solução natural, já que ele jogava nessa posição na base, e diversos críticos cobravam sua escalação na sua posição original. Ele não foi bem como nenhum outro jogador foi bem nessa posição. Mas era a escalação mais lógica.

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