Erros fatais voltam a prejudicar o Vasco na temporada
A equipe do Vasco está cometendo erros fatais e isso prejudica muito o Clube, que se aproxima da zona de rebaixamento.
O segundo semestre do Vasco não está sendo como o esperado. Erros fatais da equipe estão prejudicando demais o planejamento, provocando derrotas e, consequentemente, aproximando o Cruz-Maltino da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro – apenas um ponto a mais do Santos, primeiro do Z4. Até quando isso irá durar? Uma mudança rápida precisa ser feita antes que seja tarde demais. O LANCE! analisa a partir de agora.
Tudo bem que o Vasco tem dois jogos a menos no Brasileiro – contra o Santos e o Atlético-PR -, mas ambos são fora de casa. Considerando o desempenho da equipe com o comando do técnico Jorginho como visitante, zero pontos dentre 12 possíveis. O último ponto conquistado desta forma foi no dia 6 de junho, diante do Cruzeiro, gol de Andrey, mas foi com Valdir Bigode no comando, na transição entre Zé Ricardo e Jorginho…
Falando em Andrey, ele acabou sendo pivô de nova decisão errada de Jorginho que custou caro ao Vasco. Contra o Palmeiras, foi fatal o fato de o treinador ter colocado o volante – que vem se destacando justamente assim – como lateral-direito, improvisado. O gol sofrido no Allianz Parque foi em cima de Andrey. Enquanto Jorginho não voltou atrás de sua decisão voltando com Andrey para o meio de campo, a defesa se perdeu totalmente.
Juntando a isto, a falta de efetividade do Vasco – ponto que não é novidade com o comando de Jorginho -, principalmente no primeiro tempo, é outro ponto fatal que vem atrapalhando demais. Sabendo disso, o treinador deveria ter colocado como titular Vinícius Araújo e Maxi López. Quando entraram, até pegarem no ritmo já tinha sido tarde demais. O Vasco precisa urgentemente padronizar a sua escalação de uma melhor forma.
Em entrevista coletiva após o jogo, Jorginho afirmou que é possível reverter a situação do Vasco por ter jogos a menos, mesmo sendo fora de casa. Realmente possível é, concordo. Mas desde que a equipe passe a se organizar mais, mantendo um equilíbrio em todos os setores, deixando de cometer erros fatais e com o melhor do elenco como titular. Improvisações em jogos decisivos não devem ser toleradas. É um erro usar este argumento como desculpa pelo retrospecto existente.
Como efeito de comparação, com Zé Ricardo, o Vasco já tinha a pior defesa dos times que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro – foram 52 gols em 34 partidas, com média de 1,53 gol sofrido/jogo. Com Jorginho, a média piorou: 16 gols em 10 jogos, totalindo 1,60 gol sofrido/jogo. Números que evidenciam que o trabalho piorou ao invés de melhorar, mesmo com Jorginho tendo tido um mês para apenas trabalhar durante a parada para o Mundial da Rússia.
Reflexão tem de ser a palavra em São Januário para um futuro melhor.
Lancenet