Emílio Faro analisa empate contra a Chapecoense; veja a entrevista coletiva

O técnico interino Emílio Faro analisou o desempenho o Vasco contra a Chapecoense e evitou falar muito da arbitragem do jogo.

Emílio Faro durante jogo contra o CRB
Emílio Faro durante jogo contra o CRB (Foto: Daniel Ramalho/CRVG)

O Vasco ficou no empate sem gols com a Chapecoense, em São Januário – na partida que marcou a estreia de Alex Teixeira. O atacante entrou aos 15 minutos da segunda etapa e perdeu boa chance de fazer o gol da vitória em cabeçada na parte final do jogo.

O resultado de 0 a 0 manteve o Vasco na segunda posição na tabela, com 39 pontos – a sete do líder Cruzeiro e também sete do quinto colocado Tombense, o primeiro fora da zona de acesso. Mas pode ser ultrapassado por Grêmio e Bahia, ambos com 37, até o fim da rodada.

– Dentro de competição tão difícil, andamos mais um degrau. Queríamos ter andado três degraus, mas foi mais um degrauzinho – disse Emilio Faro.

O time de São Januário volta a campo apenas no dia 9 de agosto, contra a Ponte Preta, em Campinas (SP).

O treinador interino vascaíno evitou falar muito de arbitragem e reconheceu que os árbitros e assistentes estão muito pressionados no futebol brasileiro em 2022. Mas não deixou de lamentar que os lances mais polêmicos – o Vasco pediu pênalti em Eguinaldo, que deveria ter sido marcado, na opinião do comentarista de arbitragem da TV Globo Paulo Cesar Oliveira – não tenham sido analisados com auxílio do árbitro de vídeo (VAR).

– A arbitragem está muito pressionada no Brasil. Está todo mundo falando de arbitragem. Entra numa pressão que normalmente são os treinadores que sofrem e agora está toda em cima da arbitragem. A arbitragem fica indecisa em tomar atitudes na partida. Aí gera toda insatisfação e gera um jogo que é a última coisa que o mandante precisa, que é um um jogo dinâmico. O time deles estava em bloco baixo e teve um jogo picotado, parado, que traz insatisfação o tempo todo para as equipes. O jogo não anda. Esse tipo de arbitragem indecisa, com falta de convicção, prejudica o mandante. Fomos prejudicados porque o tempo de bola em jogo desse, com a torcida crescendo com a equipe, com toda hora jogada tolhida, estancada, fica complicado de jogar.

– Mas existe uma coisa que me incomoda. Existe o VAR e já está se parando o jogo por vários motivos. Mas se tem indefinição em pênalti, solicita o VAR e olha. Se não foi pênalti, você não dá o pênalti. Simples assim – questionou Faro.

Mais da coletiva de imprensa de Emilio Faro

Dificuldades para criar

– Enfrentamos a equipe que é a melhor visitante do campeonato. Um time que se compactava muito bem no último terço. Quando encontramos equipe com essa característica fica grau de dificuldade maior para resolver. A gente não conseguiu, tentou, mas criando perspectivas para trás a gente sempre vai criar um problema. A verdade é que a a equipe não se apresentou, soube atacar marcando. Em momento algum demos transição ou corremos risco exagerado na partida. E isso mostra grau de maturidade da equipe do Vasco hoje.

Avaliação Alex Teixeira

– Já existia a programação para ele. A ideia era mais ou menos colocá-lo para um tempo adequado para ele jogar. Mas aí vem a dinâmica do que a gente tem para solucionar os problemas do jogo e a dinâmica da torcida. Quando a torcida vem junto a gente começa a criar situação de pressionar o adversário. E você solicita o jogador, a torcida vem junto. O jogo para em dinâmica. Mas ele está dentro do processo. Iniciou e tem uma progressão do que ele pode fazer até estar em plenas condições para suportar 90 minutos.

– A gente pensa em aproveitá-lo dentro da dinâmica do jogo. Tendo possibilidade melhor pelo meio, a gente aproveita ele ali. Se for do lado direito, esquerdo, a gente leva… Numa situação muito similar à do Nenê. A gente tenta manipular Nenê onde vai de acordo com a característica do jogo.

Comparação 1º turno

– No 1º turno, nas três primeiras rodadas, o Vasco fez três pontos. Hoje, no returno, estamos com um ponto de diferença em relação ao turno. Fizemos quatro pontos. Queríamos ter feito seis, mas já estamos à frente em relação ao turno. É uma realidade que a gente vai mostrando de forma não ansiosa, não acelerada. A gente vai se comparar a nós mesmos. E a gente vai conseguir o acesso com certeza.

Quem joga sem Nenê?

– Infelizmente a gente tem que solucionar os problemas. Ele não vai estar devido ao cartão. Temos 10 dias depois de cinco jogos em 15 dias. Agora vamos ter tempo de regenerar atletas, de se planejar, de se preparar e aí executar o jogo com a Ponte Preta. Com a chegada de alguns jogadores, eles elevaram muito seu nível de jogo. Temos partida com grau de dificuldade muito grande no Moiseés Lucarelli.

Já conta com lateral Paulo Victor e atacante Fabio Gomes?

– Deixa eles chegarem para ter condições de falar algo sobre eles. Por enquanto, sabemos que eles chegaram, mas não as condições que estão. Isso é dentro do processo de preparação para ter noção exata de como vamos usá-lo.

Sem Gabriel Dias, quais alternativas?

– Temos preparação para definir daqui para a frente. Diante de jogos com densidade muito grande como passamos, com cinco jogos em 15 dias, a gente ia alternar Leo Matos com Gabriel Dias. Agora, Gabriel sentiu, vamos ver como o departamento médico do Vasco se posiciona. Dentro dessa programação vamos ver como a gente faz.

Nível da série B

– É minha terceira vivência na Série B, tenho um título, já vivi essa competição. Tem imponderável e é muito constante. É de muita competição, todos jogos são muito competitivos. Isso gera situação de querer ganhar a todo custo. A ideia é sempre estar avançando. Daqui a pouco a gente emenda sequência de vitórias e a gente ganha mais gordura ainda. Essa é a característica da Série B.

Fonte: Globo Esporte

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