Edital obriga que o Maracanã seja liberado a outros clubes; entenda
O consórcio que vencer a licitação para os próximos 20 anos seguirá com a obrigação de liberar o Maracanã para outros clubes.
O Vasco da Gama está na disputa pela licitação e existe a possibilidade que não vença. Caso isso aconteça, será o fim dos jogos do Gigante no estádio? Segundo o edital do Maraca isso não é possível, como explicou o site Globo Esporte.
Quem vencer a licitação e ficar com a administração do estádio por 20 anos terá a obrigação de cedê-lo para outros clubes, conforme manda o formato do Termo de Permissão de Uso (TPU), que mantém Flamengo e Fluminense à frente do Maraca desde 2019.
Precisamente, no documento está previsto que a concessionário vencedora está proibida de favorecer a uma ou mais agremiações do uso do Complexo do Maracanã. Qualquer outro clube, mediante do pagamento de aluguel e a não existência de conflito de datas, poderá mandar jogo no estádio.
Trecho do edital do Maracanã
– A CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo de outras vedações estabelecidas neste CONTRATO, no EDITAL e seus ANEXOS, ou na legislação aplicável, não poderá favorecer a uma ou mais agremiações, clubes, associação ou confederação desportiva, por meio de oferta de utilização exclusiva do Complexo, em especial do Estádio Jornalista Mário Filho – Maracanã, assim como impor tratamento comercial injustificadamente distinto, discriminatório ou sem critérios técnicos, que represente ônus excessivo e ou a prática de atos que resultem, em vedação de acesso à utilização do Complexo às agremiações, clubes, associação ou Confederação.
Outra regra ao vencedor da licitação que merece destaque é que não será permitido que sejam mudadas as cores das áreas comuns de circulação ou cadeiras de setores do estádio com o objetivo de identificar com clube A ou B. Portanto, será obrigatória que a coloração atual seja preservada.
A disputa
O Cruzmaltino forma o Consórcio Maracanã Para Todos, em parceria com a WTorre, e compete com o Consórcio Fla-Flu, de Flamengo e Fluminense, e com o Consórcio RNGD, da Arena 360, empresa que administra o Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O processo está andamento e os interessados apresentaram suas propostas.
