Duque Estrada detalha processo com a 777 e pede paciência com o andamento da SAF
O segundo VP do Vasco da Gama, Roberto Duque Estrada, destacou a série de detalhes e que a SAF não será algo imediato.
A semana do Vasco começou com grandes expectativas, mas fora das quatro linhas. No próximo sábado (30), acontece a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que vai decidir sobre as alterações propostas no Estatuto para permitir a possibilidade da criação de uma SAF do clube. Mas, ao menos externamente, o Gigante da Colina prefere ser cauteloso quanto ao andamento do processo de formalização da proposta da 777 Partners e da venda da SAF.
– O que vai acontecer na Assembleia, sendo aprovada a alteração do estatuto, é que estará permitido no estatuto que o clube seja sócio de uma SAF. E esse trabalho de estatuto é que estamos fazendo. A 777 entrará posteriormente a constituição da SAF, se o conselho e os sócios aprovarem os temos dessa entrada, com todas as regras dessa entrada. Tem uma série de questões que ainda vão ser examinadas. Não é uma coisa imediata, mas será um grande passo dado no sentido da formalização da parceria – afirmou o 2º vice-presidente do Vasco, Roberto Duque Estrada, em entrevista à “Rádio Tupi”.
No entanto, ao mesmo tempo em que prega cautela, há uma expectativa por parte do clube de que a proposta formal da 777, que já tem um memorando de entendimento assinado com o Vasco, chegue ao clube no começo desde mês de maio. Como garantia do empréstimo de R$ 70 milhões e do memorando de entendimento, a empresa americana tem até o fim do próximo mês a exclusividade para realizar os estudos sobre a SAF do clube e formalizar a proposta. Por isso, Duque Estrada ressaltou os trabalhos que estão sendo feitos para tentar acelerar este processo.
– Nesse momento o trabalho é intenso, estamos trabalhando com os advogados do Vasco e da 777, fazendo o duo-diligente. Eles verificando as informações do Vasco, e nós aqui com o estatuto da SAF que vai ser constituída. Primeiro momento uma SAF 100% do Vasco, pós-Assembleia. E começando a ver os instrumentos jurídicos que vão regular essa relação. trabalho intenso, mas técnico e jurídico – disse o VP.
– Há um interesse das duas partes de fechar o negócio. Tem questões que vão aparecendo, e temos que lidar com elas, mas esse momento a relação é a melhor possível, a mais positiva – completou.
Fonte: Esporte News Mundo