Diniz insiste com escolhas que, comprovadamente, não deram certo; veja
O Vasco da Gama apresentou contra o Grêmio um problema que já se tornou crônico na equipe de Fernando Diniz.

O Vasco voltou a apresentar um problema que já se tornou crônico na partida contra o Grêmio. A equipe novamente entrou em campo com Tchê Tchê, Philippe Coutinho e Vegetti juntos, uma combinação que, jogo após jogo, revela-se insustentável no modelo atual.
Com dois jogadores de menor intensidade na pressão inicial, a marca registrada que Fernando Diniz tenta implementar se desfaz com facilidade.
Quando essa pressão alta é rompida, o meio-campo vascaíno fica completamente exposto. No intervalo entre as linhas, falta combate, aproximação e principalmente velocidade de reação.
O buraco no setor central, mais uma vez, entregou ao adversário o controle das ações e escancarou limitações já conhecidas. A repetição desse cenário mostra que não se trata de acaso, mas de incompatibilidade estrutural.
Uma alternativa óbvia seria ajustar o sistema com a entrada de um zagueiro na vaga de Tchê Tchê, empurrando Hugo Moura para o meio para recuperar intensidade defensiva.
No ataque, a saída de Vegetti poderia devolver mobilidade com a entrada de David ou GB, jogadores que conseguem pressionar melhor e recompor com rapidez. O elenco, mesmo com lacunas, oferece formas de equilibrar a equipe.
Mas, diante do Grêmio, Diniz escolheu caminhar no sentido oposto. Em vez de corrigir o que vem falhando, dobrou a aposta: sacou Cauan Barros e Nuno Moreira, ambos abaixo da média, mas importantes na estrutura, e lançou Thiago Mendes e David. Houve mudança de nomes, mas não de ideias. A configuração tática permaneceu a mesma, assim como os buracos no meio-campo.
O resultado foi previsível: o Vasco repetiu erros que já não surpreendem o torcedor. Falta compactação, falta intensidade, falta ajuste. O time parece preso a uma convicção que não funciona com o trio escolhido, por mais talentosos que seus integrantes sejam.
Enquanto o Fernando Diniz insistir em uma formação que não se sustenta na prática, os mesmos problemas continuarão a aparecer. A solução existe, é simples e está dentro do elenco, falta apenas coragem para romper o que já está mais do que provado que não dá certo.
A sua teimosia aliada a um orgulho e alia-se a burrice , a sua insistência em improvisar jogadores chega a ser irritante , ele relaciona quatro zagueiros e na hora , improvisa um volante que não tem velocidade e , que encacharia melhor a frente de Cauã que vem sendo sacrificado e com Tche Tche que não marca está sobrecarregando Coutinho e Nuno e , na frente o Vegetti , que não segura a bola e com isto vira um pingue e pongue sacrificando Rayan isolado na ponta esquerda . GB não pode ficar no banco para o argentino .Mais uma vez não foi o Vasco que perdeu e , sim Fernando Diniz com a sua arrogância e teimosia e com isto queimando jogadores .