Dinamite avalia saída de Jorginho e é a favor da efetivação de Valdir Bigode
Roberto Dinamite foi contra a demissão de Jorginho e é a favor da efetivação de Valdir Bigode ao comando do Vasco.
O Vasco não tem pressa para anunciar um novo técnico, mas enquanto nomes e mais nomes são especulados, Valdir assume a equipe interinamente contra o Ceará, pela 19ª rodada do Brasileirão. O profissional, inclusive, tem o aval do ex-presidente e um dos maiores ídolos do clube, Roberto Dinamite.
De passagem pelo Amazonas, onde disputou amistoso pela equipe master do Cruz-maltino, Dinamite avaliou como precoce a demissão de Jorginho, mas deixou claro que, se ainda ocupasse o cargo máximo da instituição, daria uma oportunidade para “Bigode” de forma definitiva.
– É uma situação para o presidente que está à frente do clube neste momento (Alexandre Campello). Eu manteria o Jorginho nesse período, mas é uma situação que cabe ao clube, diretoria, ao presidente do clube. Junto com os profissionais que estão ali. Mas vejo que Valdir já deu mostras o suficiente quando foi solicitado, foi até bem, por quê não aproveitá-lo nesse período? – ponderou.
Dinamite, por outro lado, destacou que, mais que buscar um treinador, o Vasco precisa arrumar sua situação financeira e buscar reforços de peso para o segundo turno do Brasileiro, única competição que resta até o fim de 2018. Ele afirma que a diretoria precisa montar um elenco competitivo para evitar o quarto rebaixamento na história.
– Estou torcendo mais do que nunca para que as coisas possam melhorar. Não basta só o técnico, é preciso ter equilíbrio financeiro para buscar novos reforços para que o Vasco possa se tornar cada dia mais competitivo. O clube precisa se reprogramar com relação à parte financeira – disse
– Teve agora a saída do Paulinho, que foi um valor alto. O clube tem problemas nesse sentido, mas espero que, acima de tudo, construir ou reconstruir a situação financeira, ter novos parceiros, e que as pessoas permitam que a direção que está lá hoje possa fazer o seu trabalho com mais tranquilidade – completou.
O ex-mandatário, que ficou no cargo de 2008 a 2014, ainda disse que o maior problema da atual diretoria é a falta de paz para trabalhar.
Globo Esporte