Dedé manifesta seu orgulho por ser negro
Dedé: "Tenho muito orgulho da cor que tenho e de ser brasileiro. E demonstro isso onde for".
A partida entre Vasco e Libertad disputada na última quarta-feira em Assunção pela Copa Libertadores contou com um ponto negativo. Durante o empate por 1 a 1, o zagueiro Dedé foi vítima de ofensas racistas, e foi chamado de “macaco” por um torcedor rival. Nesta quinta-feira, no desembarque do time carioca no Rio de Janeiro, o defensor lamentou o caso, mas diz que isto não o abalará.
“Eu sou tranquilo sobre isso, não me abala. Mas é chato. A gente está em um lugar jogando um bom campeonato onde disputam várias raças e escutar um torcedor, um babaca, me chamar de macaco. Não é a primeira vez que vou escutar e não vai ser a última”, afirmou.
Dedé explicou que as ofensas vinham de vários pontos do estádio, mas que optou por não chamar a polícia. O zagueiro declarou que segue com a cabeça erguida mesmo com o crime, e lastimou que o racismo siga existindo no futebol.
“Fico triste de ter pessoas assim, independente se for do Paraguai ou de outro lugar. Mas sigo de cabeça erguida. Tenho muito orgulho da cor que tenho e de ser brasileiro. E demonstro isso onde for”, avisou.
A Copa Libertadores tem um histórico de ofensas de cunho racial, sendo que a mais famosa é a proferida em 2005 pelo argentino Desábato, então jogador do Quilmes, contra Grafite, que jogava no São Paulo. O fato, ocorrido no Morumbi, terminou com o defensor detido.
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