Danilo Boza é apresentado oficialmente pelo Vasco

Aos 23 anos, o zagueiro Danilo Boza foi apresentado na tarde desta quarta-feira como novo reforço do Vasco da Gama.

Danilo Boza e Carlos Brazil durante apresentação
Danilo Boza e Carlos Brazil durante apresentação (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Contratado no último dia da janela, bem no apagar das luzes, Danilo Boza foi apresentado na tarde desta quarta-feira no Vasco. Gerente Geral de futebol do clube, Carlos Brazil brincou com o fato de o negócio ser fechado às pressas, mas destacou as características do zagueiro de 23 anos emprestado pelo Juventude até o fim da temporada.

– Foi uma contratação de última hora, aos 45, nos acréscimos. Mas uma contratação importante para a gente, a gente precisava trazer um zagueiro para a composição do elenco, para disputar a titularidade no time. Precisava de um jogador com características versáteis, que é o caso do Danilo. Acho que tivemos um acerto nessa contratação, mesmo sendo de última hora. Seja bem-vindo! – disse Brazil.

Com poucos números disponíveis no elenco, Boza escolheu a 26, mesma camisa utilizada por Dedé na passagem pelo Vasco. Ele explicou que a decisão não foi coincidência.

– Foi uma escolha que o Glauber me passou, a escolha do número. Tinha poucos números, acabei escolhendo a 26. Também já sabia que o Dedé tinha usado essa, teve uma passagem muito boa com a camisa 26, fez sua história. Tem relação com isso, idolatro a história dele, mas também quer fazer minha história no Vasco – disse.

Além disso, o zagueiro “se apresentou” para a torcida vascaína, falando das áreas do campo em que já atuou e quais são suas melhores qualidades:

– Eu acho importante o jogador ter essa polivalência, de jogar em mais posições. Acaba ajudando no grupo, na própria escolha do treinador. Eu sou um zagueiro rápido, de bom passe e bom jogo aéreo, também. Joguei como lateral em várias partidas pelo Mirassol, lá que eu comecei a jogar como lateral, e tive um destaque no Campeonato Paulista de 2018 e foi uma escolha do professor Ivan (Baitello), que me colocou na base como lateral e eu pude me destacar. Então eu pude agregar essa característica de, tanto jogar como lateral, como quanto zagueiro. No Santos eu joguei mais como zagueiro e no Juventude cheguei a jogar em duas partidas como lateral, mas atuei mais na zaga.

Confira outras respostas de Danilo

História com o Vasco

Meu pai comentou sobre a grandeza do Vasco na minha vinda para cá, tanto que, no ano em que eu nasci o Vasco foi campeão da Libertadores, em 1998, e quando eu vim para cá ele me lembrou essa história e isso ficou na minha cabeça. Também acompanhei a trajetória do Dedé aqui, que foi convocado para a seleção brasileira, então são fatos que marcam a minha vinda para cá.

Briga por posição

Eu já venho treinando com o clube, e eu vim para cá respeitando meus companheiros, mas durante os treinos há uma competição pela posição, eu vim para brigar pela minha titularidade para poder jogar e, claramente, ajudar o Vasco a voltar para a competição de elite brasileira, de onde o clube nunca deveria ter saído.

Momento na carreira

Por eu ser um jogador jovem, tenho uma margem de evolução, acredito que todo jogador precise buscar estar melhor a cada treino, e melhorar em algum quesito. Eu acho que eu nunca estou “bom”, e isso é importante porque me leva a evoluir, treinar e trabalhar cada vez mais

Cobrança da torcida

Ser jogador de futebol é viver em um ambiente de pressão, de cobrança. Isso sempre vai existir e precisamos saber lidar. A torcida sempre vai estar nos acompanhando, ainda mais em um clube que tem a grandeza do Vasco, algumas pessoas já comentaram comigo e eu mesmo já acompanhei. A torcida aqui é magnífica, sempre apoiando, independente da situação do clube, e nós jogadores temos que saber lidar com a pressão e tirar o melhor proveito dela, jogando o que a torcida pede, fazer um bom trabalho. Todo jogador que vem para cá, pela grandeza do Vasco, vai buscar dar o seu melhor, e vamos buscar levar o clube para o acesso. Eu vim aqui contribuir com isso.

Preparação para jogar

Minha vinda para cá, como o Brazil (Carlos) falou, foi aos quarenta e cinco do segundo tempo, mas eu me sinto feliz pelo Vasco ter me procurado, e mesmo com uma contratação relâmpago, que não estava nos planos, eu estou muito feliz de poder vestir essa camisa pesada e defender esse clube maravilhoso. Eu estou bem preparado, na parte física, porque lá no Juventude eu vinha treinando e jogando, então nesse quesito estou bem. Agora é só esperar que o Zé Ricardo possa me convocar. Já treinei com a equipe e estou dando meu melhor para ter essa primeira oportunidade.

Parceria com Raniel

No Santos eu tinha uma boa relação com o Raniel, nos tornamos amigos próximos, brincamos um com o outro, mas eu já havia falado com ele, antes de me apresentar aqui, para perguntar sobre o ambiente, o grupo e ele me deu ótimas referências. Ele me disse “vem que vai dar tudo certo aqui”. Disse também que eu ia agregar ao grupo, ele me conhece, sabe que eu trabalho sério e buscando sempre o melhor para mim, e para o clube. Então essa conversa foi muito importante. Essa relação também é muito importante na adaptação com o grupo. Eu tive uma boa recepção de todos, e não tive nada a reclamar.

Jogo contra a Chapecoense

Sabemos que a Chape é um clube grande, que caiu ano passado, e também busca o acesso, como a gente. Mas estamos preparados, o professor Zé Ricardo vem preparando time essa semana, porque o jogo não começa sexta, mas no início da semana, com a preparação. Nós vamos usar todas as nossas armas para conseguir essa primeira vitória na competição.

Fonte: Globo Esporte

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1 comentário
  • Responder

    Até que enfim chegou um zagueiro para o ligar de Anderson Conceição. Aliás só o Zé Ricardo é que gosta dele. Só sabe dar chutão pra frente. Não ganha uma bola alçada na área. Seja bem vindo Danilo Bora.

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