Dani Barboza reforça time feminino de futsal do Vasco para a disputa do Estadual

Aos 39 anos, Dani Barboza, que joga beach soccer pelo Vasco da Gama, reforçará o time de futsal do Clube no Estadual.

Dani Barboza reforça o futsal feminino do Vasco
Dani Barboza reforça o futsal feminino do Vasco (Foto: Erica Matos/divulgação)

O Vasco terá o reforço da jogadora Dani Barboza, camisa 10 da seleção brasileira de Futebol de Areia, em seu time de futsal. A pivô, de 39 anos, é a referência da equipe, que estreia no nesta segunda-feira, às 21h, pelo Campeonato Estadual, contra o Grajaú Country Club, na casa das adversárias. Ela – que também atua pelo cruz-maltino no beach soccer – tem conciliado os treinos para representar a instituição nos dois pisos.

– É uma honra. Venho de um piso fofo para tentar ser protagonista em um jogo bem mais rápido que o do futebol de areia. Faço três treinos por dia: personal pela manhã, preventivo de lesões à tarde e o futsal à noite. As competições não conflitam, então vou conciliar bem as categorias. É desgastante, mas sem luta não há vitória. É treino, repetição, rotina “pegada”. Fora a parte nutricional, descanso, tudo com o acompanhamento de profissionais. Se você quer o título, tem que ser assim – contou a jogadora ao ge.

Para quem pensa que será difícil a adaptação de Dani Barboza em uma modalidade com outro ritmo, ela explica que está “em casa” no futsal. Inclusive, em seu começo, atuou ao lado da então desconhecida Marta, recém-chegada a São Januário.

– Eu peguei a história toda da Marta chegando no Rio. Depois que ela estourou, não tivemos mais contato. Ela, para mim, é a história do futebol do mundo. Esse período no Vasco… Ela foi seis vezes bola de ouro, é ídolo, referência. Foram dois ou três anos jogando com ela no clube, um período muito bom. Ela já era fora do normal, um absurdo de jogadora – relembrou.

A responsabilidade de Dani Barboza é, dentro de quadra, liderar uma equipe formada, basicamente, por universitárias e profissionais liberais – há advogadas, economistas e engenheiras no elenco. São cerca de 20 meninas que não vivem do esporte, mas que, juntamente com a pivô, buscarão o título.

– O time é novo, está montando, mas a responsabilidade é, acima de tudo, defender o Vasco da Gama, pela história que tem o Vasco. São meninas novas, não há salário, não conseguem viver do futsal, precisam trabalhar e estudar. É novo para elas. Sempre que estamos treinando, temos que colocar na cabeça o que precisa ser feito, tudo com cuidado para não sair do foco. Estamos nesse barco, não queremos perder, vamos até o fim e vai dar tudo certo. Vai ser uma competição bastante disputada, porque terá muitas jogadoras boas. Mas é Vasco, né? Não é qualquer camisa.

– A gente vem forte. Vamos entrar de cabeça porque queremos levantar o caneco. As adversárias vão dar trabalho, a atual campeã é a nossa adversária de estreia, mas iremos com tudo. O Vasco não vai para participar, vai para ser campeão. Esse é o objetivo.

Fonte: Globo Esporte

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