Cristóvão Borges diz que não teme Pacaembu
Mesmo sabendo que a torcida será o 12º jogador para o time paulista, o técnico Cristóvão Borges não vê vantagem para o atual campeão brasileiro.
O empate por 0 a 0 no primeiro jogo entre Vasco e Corinthians pelas quartas de final da Copa Libertadores cria atmosfera para um grande jogo dia 23, no Pacaembu, na segunda e decisiva partida. A permanecer o placar do primeiro confronto, a classificação virá nos pênaltis. Empate com gol dá a vaga ao time cruzmaltino. Com isso, as duas equipes jogarão com a obrigação da vitória.
Mesmo sabendo que a torcida adversária será uma espécie de 12º jogador para o time paulista, o técnico Cristóvão Borges não vê vantagem para o atual campeão brasileiro.
“Melhor para quem? Não tem essa de melhor, não. O fato de a gente não levado gol foi importante. Mas como já falei, o equilíbrio é o que pauta esta partida. O jogo aqui foi assim, disputado, e lá será da mesma forma”, respondeu Cristóvão, que na véspera destacara o nivelamento das equipes.
Na avaliação do comandante cruzmaltino, o empate na noite nesta quarta-feira, em São Januário, foi injusto. O Vasco, adverte, foi superior ao adversário. Superar a defesa corintiana, que sofreu apenas dois gols na competição, seria um dos seus principais obstáculos esta noite. De qualquer forma, só o fato de o time evoluído no setor defensivo serviu de alívio para o treinador.
“Pelo que a equipe produziu, merecia ter ganho. Uma pena não ter conseguido ter feito um gol. Eu gostei muito da performance da equipe. Nestes dois últimos jogos, eles foram decisivos. A equipe teve evolução em setores onde vinha tendo dificuldades. Pelo que criamos, temos condições de chegar e classificar lá”, analisou o comandante, explicando como a entrada de Nilton ajudou o setor de marcação a ser mais sólido.
“Na Libertadores, a gente aprende que tem que defender bem. A entrada do Nilton, pelas características dele, ajudou. A gente tem trabalho da parte defensiva, porque se faz necessário”.
ig