Cristovão admite possibilidade de escalar Barbio e Éder

Se a intenção do Libertad (PAR), adversário do Vasco desta quarta-feira pela Copa Santander Libertadores, for jogar na retranca, então haja fôlego para os zagueiros paraguaios! O técnico Cristovão Borges estuda utilizar Éder Luís ao lado de William Barbio num esquema com três atacantes, assim como fez no segundo tempo contra o Botafogo, quando o time subiu de produção, apesar da derrota.

Dentro de algumas possibilidades, a ideia principal é ter o camisa 7 aberto pela direita, e o “Cabeleira” pela esquerda, com Alecsandro como homem de referência na área, aumentando, assim, – e muito –, a velocidade da equipe.

– É uma opção que eu já pensava há algum tempo, mas ainda não havia se desenhado a oportunidade. Em muitas das vezes encontramos equipes fechadas e esta é uma forma de termos opções pelos lados com muita velocidade. Com certeza vou usar em algum momento – disse Cristovão, sem precisar quando e de que maneira fará valer a estratégia.

Felipe, principal municiador do ataque vascaíno, vê com bons olhos a alternativa, pois crê que, deste modo, aumenta seu leque de opções em campo.

– É uma possibilidade. Atuar com dois jogadores pelas laterais é sempre bom, principalmente para um jogador com as minhas características. Como sou passador, dois pontas é sempre bom e me ajudaria bastante. Mas não sou eu que decido. Sabemos que toda situação tem um bônus e um ônus. Podemos perder em presença de área, com a saída do Diego Souza, mas ganhamos em velocidade – destacou o Maestro, citando a suspensão do camisa 10 por expulsão.

Dupla ajuda na marcação

Ter Eder Luis e William Barbio juntos não aumenta somente o poderio ofensivo do Vasco. De acordo com os companheiros de equipe, a dupla possui uma característica de estar sempre ajudando na marcação, o que pode ser um diferencial na recomposição do time em campo.

O goleiro Fernando Prass acredita que isso pode vir a ajudar o Vasco.

– Na parte defensiva, tanto o Eder quando o Barbio jogaram quase como meias contra o Botafogo, pois eles voltavam para marcar, pressionando a saída de bola. Isso ajuda muito. Não perdemos na marcação – analisou o camisa 1, que, de trás, tem uma visão mais ampla da equipe.

Ainda segundo Prass, a utilização ou não dos dois juntos varia de acordo com a partida que o Gigante da Colina fará.

– Depende muito do adversário. Particularmente, penso que com dois pontas, eles (Eder e Barbio) precisam jogar verticalizados, entrando pelo meio e dando espaços para a subida dos laterais. Caso contrário, perdemos as jogadas em profundidade.

lancenet

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