Crise no Vasco foi a pior na carreira de Fernando Prass
Fernando Prass jamais sofreu na pele tanta humilhação em 14 anos de carreira.
Derrota traz ensinamentos. Mas, no caso do Vasco, a lição veio com uma crise sem precedente. A pior campanha do clube na história do Campeonato Carioca vitimou o técnico Paulo César Gusmão e o meia Carlos Alberto. Quem ficou no clube diz que as quatro derrotas seguidas na abertura da Taça Guanabara vão ajudar a amadurecer o grupo. O goleiro Fernando Prass, um dos mais experientes do elenco, jamais sofreu na pele tanta humilhação em 14 anos de carreira.
“Vivi situações curiosas, mas nada como esta. O lado bom é que o grupo se fortaleceu com tudo isso. Hoje, temos mais estrutura para reagir numa nova série de derrotas”, alertou Prass.
O goleiro acredita que os jogadores ganharam experiência com o episódio. Em meio à crise, os jogadores se fortaleceram. O mau rendimento da equipe foi meramente técnico. Apesar das saídas de PC e Carlos Alberto, o ambiente entre os dois era amistoso, assim como a relação com Felipe. Os dois jogadores podiam não ser amigos, já que nunca atuaram juntos. Mas pessoas próximas a eles afirmam que não havia problema de relacionamento.
Fernando Prass revela ainda que as adversidades mostraram um elenco repleto de líderes. Quando se esperou que a força para a reação estaria na rodagem de Carlos Alberto e Felipe, outros jogadores, cada um com a sua característica, ajudaram a pôr a casa em ordem.
“Deu pra ver que este grupo tem várias lideranças. Temos o caso do Eduardo (Costa), jogador de Seleção Brasileira. O Marcel, um cara experiência. O Dedé, apesar de jovem, me surpreende, tem uma liderança incrível. Observa muito”, listou o goleiro completando: “E outros jogadores experientes, como o Felipe, o Careca. O próprio Ramon, com aquele jeito dele, mais expansivo. Tem o Éder Luis, que é mais calmo, não tem o perfil tão expansivo, mas é um cara que é bem centrado, tem sempre uma palavra, uma colocação bem centrada, mais tranquila”.
Fonte: ig