‘Cria’ do Futsal, MT conta como foi trocar a quadra pelo campo

Quem vê o jovem MT em campo com a camisa do Vasco da Gama não imagina que o meia iniciou sua carreira no futsal e, segundo ele mesmo, “nem ligava para campo”. O jogador, que deu seus primeiros passos no esporte nas quadras de Cabo Frio, sua cidade natal, localizada na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, contou em entrevista ao GE como foi a mudança de estilo.

O meio campista de 20 anos, revela que tinha um pé atrás em relação a jogar o futebol de campo, quando recebeu um convite para atuar no Sub-20 do Volta Redonda, aos 17 anos.

Foi interessante. Eu nunca tinha jogado em campo. Jogava futsal. Nem ligava para campo, era só futsal, futsal, futsal. Mas conversei com meu pai, ele disse que era uma oportunidade boa e fui para ver no que daria. Eu tinha 17 anos e fui sozinho. Morava numa pensão. O começo foi meio difícil.

MT

MT conta que a adaptação foi um pouco complicada, mas que hoje tira as dificuldades de letra, estando 100% adaptado ao campo de jogo.

– Foi diferente porque no futsal são oito pessoas na quadra. No campo é aquele bando de gente. O Marcão (então técnico do sub-20 do Volta Redonda) me ajudou, passou os macetes. A questão de posicionamento. Como era muita gente, eu ficava perdido, sem saber para onde ir. O Marcão me ajudou muito, me passou os atalhos nessa transição para o campo. Hoje estou acostumado. É tranquilo.

A promessa vascaína se beneficia de recursos que a todo momento são exigidos no futsal, como a rapidez de raciocínio e a agilidade, fatores que consagraram ídolos Cruzmaltinos, como Felipe e Pedrinho, que também trocaram o salão pelo gramado.

– Me ajuda muito. O drible curto, o toque rápido. No futsal é tudo muito rápido.

Na sexta colocação da Série B, com 13 pontos, o Gigante da Colina vai em busca de mais uma vitória no torneio para encostar de vez na briga pelo G4. Nesta sexta-feira (09), a equipe recebe o Sampaio Corrêa, às 19h, em São Januário.