Craque nos gramados juninho tira onda como surfista

Contra o Avaí, neste sábado, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, o Vasco espera pegar a onda perfeita para buscar novamente o topo da tabela do Brasileirão. E para não tomar mais nenhum caldo, conta com o retorno de Juninho Pernambucano, craque já reconhecido com a bola nos pés e, agora, aspirante a surfista.

Há algum tempo, o Reizinho tem tentado levar sua habilidade nos gramados para o mar. Desde os tempos de Recife, sua cidade natal, tinha vontade de aprender a surfar. No Rio, decidiu começar a fazer aulas de stand up surf. Já dá para, pelo menos, se equilibrar sobre a prancha.

Nesta noite, contra o clube que vem da capital do surfe no Brasil, Juninho não vai precisar dropar nenhuma onda. Mas sua experiência com a bola nos pés será fundamental nesta reta final do Brasileirão. Afinal, está mais do que acostumado a conquistar títulos nacionais. Ao todo foram dez, sendo sete pelo Lyon (FRA), dois pelo Vasco e um pelo Al-Gharafa (QAT).

– Juninho é um cara muito experiente, vitorioso e sempre que é possível, pegamos alguns conselhos com ele, porque é um jogador que tem muita coisa para passar, por tudo que já viveu – disse Rômulo.

O Reizinho volta ao time após ter sido poupado da partida com o Palmeiras, nesta quarta-feira. O jogador será escalado no meio de campo, em uma formação ofensiva (veja mais ao lado).

A dois pontos do líder Corinthians, os vascaínos sabem da importância de uma vitória neste sábado. Caso isso ocorra, o time vai, pelo menos, dormir na liderança, pois o Timão entra em campo somente amanhã.

– Muitas vezes jogávamos somente no domingo. Desta vez, teremos a oportunidade de entrar em campo antes, no sábado. Aproveitando, vencendo, de alguma forma jogaremos a responsabilidade para os outros – disse Cristovão Borges.

É hora de voltar à crista da onda, Vascão! E sem caldo.

COM A PALAVRA
José Roberto
Professor e coordenador de aulas da Escola de Surfe Rico

Uma modalidade que tem crescido muito

ara simplesmente ficar em pé e remar, nessa modalidade de stand up surf, o cara com duas ou três aulas já pega o jeito. Para, por exemplo, apenas se locomover, numa lagoa, é mais tranquilo. Mas para ficar em pé na prancha, remar, entrar na onda e pegar a onda, é preciso ter noção mesmo de surfe. Aí demora mais um pouco, umas dez aulas, pelo menos.

É uma modalidade que tem crescido muito por aqui. Lá no Havaí, já existe há muito tempo. No Brasil, chegou há uns quatro ou cinco anos apenas. De um tempo para cá, cresceu muito a procura pelo stand up, até pela facilidade, de remar, de se locomover.

Algumas modalidades de surf

Stand up surf
O stand up surf é um dos esportes mais antigos do gênero. Nele, o praticante fica em pé na prancha e se locomove com remadas.
Segundo relatos, era utilizado pelos havaianos como forma de locomoção entre uma ilha e outra.
De acordo com especialistas, o stand up surf é recomendado para reforço de tornozelos, joelhos, pois não existe impacto. Porém, é um esporte que exige permanentemente a musculatura do tornozelo, e joelhos, pois se trabalha em uma superfície móvel, a prancha.

Bodyboard
O praticante desce a onda deitado ou de joelhos em uma prancha, que tem medidas (médias) de 39 polegadas a 42 polegadas. Para auxílio da prática do esporte, utilizam-se pés de pato, que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras. Um dos destaques da modalidade é o vascaíno Guilherme Tâmega, hexacampeão mundial.

Windsurfe
É praticado com uma prancha idêntica à prancha de surf e com uma vela, que varia de dois a cinco metros de altura. Consiste em planar sobre a água utilizando a força do vento

Fonte: lancenet

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