Conselheiros acionam Renato Brito para apuração de contas da gestão Campello

O ofício foi direcionado a Renato Brito diante de alegada inércia de Carlos Fonseca, o atual presidente do Conselho Deliberativo.

Renato Brito Neto
Renato Brito Neto

Um ofício assinado por 32 conselheiros foi encaminhado para o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Renato Brito, cobrando que seja convocada uma reunião o quanto antes. O grupo cobra, desde o dia 16 deste mês, para que se vote e apure possíveis irregularidades das contas de 2019, último ano da gestão do ex-presidente Alexandre Campello.

O documento foi endereçado ao vice-presidente, com a alegação de que o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Fonseca, está indiferente sobre a convocação da reunião, tendo em vista que um pedido anterior, assinado por 62 conselheiros, ainda não foi atendido.

Confira o ofício na íntegra

“Considerando o pedido de convocação do Conselho Deliberativo protocolado em 16 de setembro de 2022, assinado por 62 conselheiros, para a deliberação das contas do exercício financeiro de 2019 e outras providências;

Considerando a inércia do presidente do Conselho Deliberativo em cumprir o que dispõe 76, II do Estatuto Social, tal seja, convocar o Poder quando assim solicitado por mais de 1/5 dos seus membros;

Considerando a competência subsidiária do Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, aplicando-se por analogia o artigo 46 do Estatuto Social;

Considerando que cabe ao Vice-Presidente do Conselho Deliberativo substituir o Presidente em suas faltas, no sentido lato sensu da palavra, conforme artigo 85, II do Estatuto Social;

Os conselheiros abaixo-assinados, eleitos para o triênio 2021/2023, requerem ao Sr. Renato Cicero Freire de Brito Neto que convoque o Conselho Deliberativo, na forma requerida pelos 62 conselheiros em oficio protocolado no dia 16/09/2022 e, por consequência, seja o presidente e conduza os trabalhos na sessão”.

A reportagem do DIA noticiou em primeira mão a cobrança dos conselheiros, que reforçaram o pedido de investigação do clube, usando como base um parecer do Conselho Fiscal, emitido no dia 3 de setembro de 2021, que apontou três irregularidades.

  • desvios nos depósitos de FGTS por funcionários do departamento pessoal;
  • 63 processos trabalhistas não listados em certidões, ou seja, desconhecidos, totalizando R$ 119.000.000,00 (cento e dezenove milhões de reais);
  • contratação de profissional sem o correspondente exercício de atividade e rotina de trabalho, que se apresentava ao clube apenas nas datas e horários em que o ex presidente Alexandre Campello estava presente.

O ofício foi protocolado na secretaria do clube na tarde desta sexta-feira (30). Procurado pela reportagem, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Fonseca, e o vice-presidente Renato Brito, afirmaram que não receberam o documento.

Fonte: O Dia

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