Conheça o garoto do futsal do Vasco que tem nome em homenagem a Coutinho

Com nome em homenagem a Philippe Coutinho, garoto de seis anos inicia sua trajetória no Futsal do Vasco da Gama.

Felipe Coutinho ao lado da família
Felipe Coutinho ao lado da família (Foto: Ronald Lincoln)

Um Coutinho que inicia a trajetória no futsal do Vasco cheio de habilidade, cachos estilosos e postura de jogador. Poderia ser a história do Philippe, o craque que retornou ao clube depois de anos na Europa, mas o roteiro também se aplica a outro Coutinho, que tem apenas seis anos e dá seus primeiros chutes no ginásio de São Januário.

Vinicius Nascimento, pai do Felipe, justifica a decisão de dar ao filho o nome do seu ídolo.

– Sou vascaíno doente. E o jogador diferente que surgiu no Vasco e no Brasil, sem ser o Neymar, foi o Coutinho. O sobrenome da minha esposa é Coutinho, aproveitei a oportunidade e inseri o Felipe ali – explicou.

A homenagem foi um ato de fé. O pequeno Felipe nasceu quando o Philippe com PH vivia um momento de ascensão na carreira, ao ser contratado como grande estrela pelo Barcelona, depois de temporadas de protagonismo do Liverpool.

Coutinho retornou ao Vasco em julho deste ano, mas não joga desde o dia 3 de agosto. O meia sofreu uma lesão na coxa e depois foi diagnosticado com Covid. Há expectativa de que ele volte a ser relacionado no domingo, mas o camisa 11 ainda é dúvida e será avaliado antes do clássico contra o Flamengo, às 18h30, no Maracanã.

À época do sucesso de Coutinho na Europa era difícil imaginar um retorno do meia a São Januário, pelo menos não num futuro breve.

– Todo vascaíno sempre teve a esperança de que um dia ele ia voltar. Ainda bem para a gente é que ele voltou antes do tempo para nos ajudar. Estamos esperando muito dele, sei o potencial que ele tem. E todo mundo que conhece de futebol sabe que no Brasil ele vai sobressair bastante – projetou Vinícius.

Felipe tem um perfil nas redes sociais recheado de vídeos e fotos de seus jogos com a camisa do Vasco, mas ainda não possui a experiência do xará com as entrevistas. Tímido, prefere deixar os pais responderem às perguntas sobre a origem de seu nome. Só faz questão de tomar a dianteira ao explicar que Felipe, o seu, se escreve com FE ou então quando quer cantar o hit “A Barreira Vai Virar Baile”, homenagem em ritmo de funk feita para celebrar a volta do meia às origens.

Não foi só o caçula que ganhou nome de jogador. O filho mais velho de Vinícius tem 10 anos e se chama Bernardo, em homenagem ao meia que se destacou no Vasco no ano de 2011. Vinícius não se esquece do gol que Bernardo fez sobre o Fluminense e manteve o time na briga pelo título do Brasileirão.

A mãe dos meninos, Emanuele Coutinho, também torce pelo Vasco, mas admite que não era tão ligada em futebol até suas crias começarem a se envolver com o esporte. Acabou contagiada.

Atualmente, pai e mãe se dividem para dar prosseguimento à trajetória dos meninos no futebol. Os dois deixam o bairro de Campo Grande, onde vivem, e fazem longa jornada até a zona norte. Vinícius acompanha Bernardo nos treinos de campo da Portuguesa, enquanto Emanuele leva Felipe ao Vasco.

– Incentivo não vai faltar. Enquanto eles quiserem estar, vamos apoiar. Se Deus permitir acontecer de virarem jogadores… – disse a mãe.

Na última semana, a família tentou realizar o sonho de conhecer pessoalmente o ídolo durante um evento no Instituto Philippe Coutinho, na Zona Oeste do Rio. Mas o meia não compareceu porque estava sob cuidados médicos após contrair Covid, que também o tirou de quatro confrontos – três diante do Athletico-PR e um contra o Vitória.

– É ídolo, cria da Barreira do Vasco. Estou ansiosa que tudo corra bem para que ele possa voltar para os campos – disse Emanuele.

– Vão surgir outras oportunidades de conhecer o Coutinho. Espero que em breve ele se recupere para poder encontrar a gente – completou Vinícius.

Fonte: Globo Esporte

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