Confraria critica postura ácida da associação com a SAF do Vasco

O grupo Confraria Vascaína pediu uma relação de colaboração e rechaçou a possibilidade da associação reassumir o futebol do Vasco da Gama.

Pedrinho é o presidente do Vasco
Pedrinho é o presidente do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/ AGIF)

O clima não está nada amistoso entre associação e SAF. O último episódio a escancarar isso foram as críticas públicas aos resultados financeiros que o futebol teve, de acordo com o balanço, com prejuízo de R$ 123 milhões.

Além disso, Pedrinho tem cobrado mais participação nas decisões do futebol e tem recebido porta na cara da 777 Partners. Em meio a clima de tensão, a Confraria Vasco emitiu uma nota com um apelo para que a associação tente o caminho da colaboração.

O grupo político ainda disse que “qualquer hipótese de retomada do futebol pelo ambiente político da associação precisa ser rechaçada de imediato”. Na sequência da nota, a Confraria também mostrou preocupação com a SAF.

Nota na íntegra

Posturas incendiárias desnecessárias só acirram uma guerra que não deveria acontecer. O caminho é, mais uma vez, a COLABORAÇÃO. Qualquer hipótese de retomada do futebol pelo ambiente político da associação precisa ser rechaçada de imediato.

Ao mesmo tempo, após o lançamento do Balanço da SAF, se faz necessário chamar atenção para pontos importantes.

O documento é transparente, bastante detalhado e explicativo. Mas preocupa bastante não termos conseguido, ainda, refazer o departamento comercial depois do desmonte realizado pelo antigo CEO.

As receitas comerciais do Vasco pouco cresceram no 1o ano de SAF, quando deveriam alavancar na onda do otimismo que era criado àquela época.

Até hoje não temos um departamento comercial robusto, que dê segmento o processo de valorização de marca iniciado na gestão anterior, mesmo com anos tão ruins no futebol.

Urge que a administração da Vasco SAF complete seu processo de profissionalização, com método, processos e visão de futuro. E que a Associação adote uma postura colaborativa, priorizando a reforma de SJ, ponto essencial para o futuro sustentável do Vasco.

A bola não entra por acaso.

Balanço

Enquanto questiona os números da SAF, a associação ainda não divulgou o seu balanço, ultrapassando o prazo estipulado por lei, até o fim de abril. Por sua vez, a diretoria vascaína alega caos interno deixado no Cruzmaltino pela gestão passada, de Jorge Salgado, que contesta.

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