Relembre as campanhas do Vasco na Libertadores
O Vasco da Gama estreia na fase de Grupos 5 da Libertadores na próxima terça-feria contra a Universidad de Chile.
O Vasco inicia sua trajetória na fase de grupos da Copa Libertadores nesta terça-feira. O Cruz-Maltino recebe a Universidad de Chile, às 21h30, em São Januário, e o LANCE! acompanha todas as emoções em Tempo Real. Nas primeiras fases da competição em 2018, o clube passou por Universidad de Concepción e Jorge Wilstermann. Confira, a seguir, o retrospecto em todas as edições anteriores do torneio continental.
A primeira participação do Vasco em uma Libertadores ocorreu em 1975. A equipe que tinha nomes como Roberto Dinamite, Andrada, Alcir e Zanata, caiu logo na fase de grupos. Em seis partidas, foram duas vitórias, um empate e três derrotas, sete gols marcados e sete sofridos.
Em 1980, o Vasco voltou a disputar uma Libertadores, como finalista no mesmo grupo do campeão brasileiro Internacional. A equipe, que trazia nomes como Guina, Catinha, Paulinho e Mazaropi, caiu na primeira fase, ficando a um ponto do Colorado. O Cruz-Maltino teve três vitórias, dois empates e uma derrota. Marcou sete gols e sofreu dois.
O Vasco voltou a disputar uma Libertadores em 1985, credenciado por ser finalista do Brasileiro do ano anterior. A equipe, que tinha nomes como Roberto Costa, Geovani, Mauricinho e Roberto Dinamite caiu em um grupo com o Fluminense (campeão do BR-1984) e duas equipe argentinas: Argentinos Juniors e Ferro Carril.
Porém, o Cruz-Maltino caiu na primeira fase com uma campanha pífia. Em seis jogos, foram três empates (dois deles com o Tricolor das Laranjeiras, também eliminado) e três derrotas. Foram seis gols marcados e 11 sofridos.
Cinco anos depois, o Vasco voltou a disputar a competição continental (desta vez, por ter sido campeão brasileiro em 1989). Tendo Bebeto como destaque, ao lado de nomes como Sorato, William, Boiadeiro, Tita, Sonny Anderson, Zé do Carmo, Quiñonez e Acácio, a equipe passou da fase de grupos. Nas oitavas, eliminou o Colo-Colo em acirrada disputa nos pênaltis.
Nas quartas de final, o Vasco viveu um momento conturbado. Após empate em 0 a 0 com o Atlético Nacional-COL de Higuita na ida, a equipe foi derrotada por 2 a 0. Dias depois, Eurico Miranda (então vice de futebol) recorreu à Conmebol e pediu para anular a partida. O dirigente acusou o “Cartel de Medellín (liderado por Pablo Escobar) de pressionar o árbitro na Colômbia.
A Conmebol marcou novo duelo entre Atlético Nacional e Vasco, em Santiago (CHI). Mas, em Santiago, o Cruz-Maltino não resistiu à pressão dos colombianos e, com o revés por 1 a 0, deu adeus à Libertadores nas quartas de final. Foram duas vitórias, cinco empates e três derrotas em dez partidas. A equipe marcou oito gols e sofreu nove.
Campeão brasileiro no ano anterior, o Vasco voltou à Libertadores em 1998. Após ter um começo instável (com falta de vitórias em três jogos), a equipe passou para a próxima fase e foi despachando adversários históricos. Na oitavas, o Cruzeiro (campeão da Libertadores no ano anterior) e, nas quartas, o Grêmio.
Nas semifinais, o Vasco encontrou o River Plate. Após abrir vantagem de 1 a 0 em São Januário, no Monumental de Nuñez veio um gol histórico. Em cobrança de falta memorável, Juninho encobriu Burgos e credenciou a equipe ao título.
O momento épico do Vasco na Copa Libertadores aconteceu em 1998. No dia 26 de agosto, no Equador, o Cruz-Maltino conquistou o tão sonhado título. A caneco veio sobre o Barcelona de Guayaquil, com 2 a 1, com gols de Donizete e Luizão. A campanha somou sete vitórias, cinco empates e duas derrotas. Foram 17 gols marcados e oito sofridos.
Luizão foi o artilheiro da equipe, com sete gols. TIME-BASE: Carlos Germano (Márcio), Vagner (Vítor), Odvan (Alex), Mauro Galvão e Felipe; Luisinho (Válber), Nasa, Juninho e Pedrinho (Ramón); Donizete e Luizão (Mauricinho). Técnico: Antônio Lopes.
Campeão da Libertadores do ano anterior, o Vasco entrou na Libertadores de 1999 apenas nas oitavas de final. Mas foi eliminado logo de cara. Após arrancar empate em 1 a 1 com o Palmeiras no Parque Antarctica, a equipe perdeu por 4 a 2 em São Januário. O elenco trazia a base do ano anterior, reforçada por nomes como Zé Maria e Paulo Miranda.
Campeão brasileiro no ano anterior, o Vasco voltou a disputar a Libertadores no ano de 2001. Tendo como nome principal Romário, ao lado de craques como Juninho Paulista, Euller, Pedrinho e Viola, a equipe teve 100% de aproveitamento na fase de grupos (à época, algo inédito) e, além disto, venceu os dois jogos das oitavas de final com tranquilidade.
No entanto, o Cruz-Maltino não resistiu ao Boca Juniors comandado por Riquelme. No jogo de ida, em São Januário, a equipe foi derrotada por 1 a 0. Já em La Bombonera, a eliminação nas quartas de final foi consumada, com uma goleada por 3 a 0. A campanha trouxe oito vitórias e duas derrotas.
Em 2012, o Vasco voltou a uma Libertadores, por ser campeão da Copa do Brasil e segundo lugar no Brasileirão. A equipe tinha os veteranos Felipe e Juninho e nomes como Diego Souza, Alecsandro, Dedé e Fernando Prass. Após estreia com derrota, passou na fase de grupos e, nas oitavas de final, eliminou o Lanús em uma árdua disputa de pênaltis.
A eliminação aconteceu para o Corinthians, que também viria a conquistar o torneio na sequência. Foram 10 jogos, com cinco vitórias, dois empates e três derrotas. O revés ficou marcado pelo gol perdido por Diego Souza no Pacaembu, e o gol de Paulinho, que definiu o triunfo do Timão de cabeça: 1 a 0.
Vale lembrar, porém, que em 1948 o Expresso da Vitória tornou-se um pioneiro: foi campeão do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões. Na competição, feita nos moldes da atual Copa Libertadores, o clube da Colina obteve quatro vitórias e dois empates sobre rivais como Nacional-URU, Colo-Colo, Emelec e foi campeão com um 0 a 0 diante do River Plate.
Foram quatro vitórias e dois empates em território chileno. Em 1996, a Conmebol reconheceu o Cruz-Maltino como o primeiro campeão sul-americano de clubes. O time-base durante a competição foi: Barbosa, Augusto e Wilson (Rafagnelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico. Técnico: Flavio Costa.
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