Confira os erros do Vasco de Luxemburgo em confrontos diretos em 2021

Com Vanderlei Luxemburgo, o Vasco da Gama tem 44% de aproveitamento contra times que lutam contra o rebaixamento.

Luxemburgo durante o treino deste domingo
Luxemburgo durante o treino deste domingo (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco da Gama)

O Vasco tem partida importantíssima na próxima quarta-feira, no Ceará, contra o Fortaleza. Trata-se de confronto direto e, por isso, o departamento de futebol montou esquema de decisão. E os jogos com equipes que lutam pelo mesmo objetivo – a permanência na Série A – têm sido uma pedra no sapato.

O aproveitamento é ruim: 44%. Venceu o Botafogo, e bem, por 3 a 0, mas foi derrotado pelo Coritiba por 1 a 0 e empatou sem gols com o Bahia. Em comum o local de jogo: São Januário.

Exceção ao jogo com o Botafogo, em que apresentou bom futebol, sobrou em volume, posse de bola (59%) e em finalizações (19 a 10), o Vasco cometeu erros semelhantes contra Coxa e Bahia.

Diante do Coritiba, Henrique, um dos mais regulares vascaínos na temporada, tomou decisão inexplicável e deixou o braço no rosto de Sarrafiore com apenas 29 minutos de jogo. Após consulta ao VAR, o árbitro o expulsou.

Se o Vasco já não jogava bem, piorou após ser vazado – aos 43 da etapa inicial -, não conseguiu penetrar e as finalizações foram escassas.

Até teve mais posse de bola, teve duas ótimas chances com Cano que foram paradas por grandes defesas de Wilson, mas terminar com nove finalizações (contra 14 do adversário) foi muito pouco para quem precisava virar.

Expulsão mais tardia, e atuação tão pobre quanto contra o Bahia

Talvez num dos piores jogos do Vasco sob o comando de Luxa, o time teve uma dificuldade imensa de sair do ferrolho montado pelo Bahia.

O Vasco novamente foi paupérrimo no quesito finalizações: apenas oito. Só duas com relativo perigo, de Benítez e Catatau, ambas no segundo tempo.

A expulsão aconteceu somente aos 34 minutos da etapa final num lance ocasional. É verdade que Leandro Castan não foi maldoso e tentava o gol, mas o próprio Vanderlei Luxemburgo falou em “imprudência no lance” – o zagueiro atingiu o goleiro Douglas com uma solada no rosto.

Após o vermelho, Luxa teve de recompor o sistema defensivo, trocou três peças, e o Vasco, que já não era muito agressivo, tornou-se desorganizado e inofensivo.

Com quatro dias até o duelo com o Fortaleza, na quarta-feira, às 19h15, no Castelão, Luxa terá de quebrar a cabeça para fazer com que o Vasco volte a criar oportunidades. Pois nem sempre tudo acontecerá como no jogo contra o Atlético-MG, no qual finalizou seis vezes e marcou três gols.

Será necessário também cabeça no lugar para evitar tomadas de decisões precipitadas como as de Henrique e Castan. Por isso, Luxa e departamento de futebol mudaram a programação para o próximo compromisso a fim de unir o grupo, blindá-los da pressão externa e tirar o maior proveito possível dos treinamentos antecedentes ao duelo com o Fortaleza.

Fonte: Globo Esporte

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3 comentários
  • Responder

    ERROU COMO OS TÉCNICOS ANTERIORES, NO QUESITO ESCALAR O JOGADOR DO EMPRESÁRIO POR IMPOSIÇÃO(HENRIQUE, TALLES, PICACHU E VINICIUS) E SE ESCALAR PICACHU CONTRA O FORTALEZA, DE LATERAL, VAI TOMAR BOLAS NAS COSTAS……

  • Responder

    Rei posto rei morto. Não é bem assim se dizer que o Vasco é todo ruim. Qualquer time que passe por momentos difíceis é execrado da cabeça aos pés. O Inter ontem era decepcionante e o São Paulo era badalado e respeitado. Quase de repente tudo se inverteu.

    O Vasco tem ótimos, bons e médios valores e nenhum perna de pau. Não estaria nesta situação se Luxemburgo tivesse permanecido desde o ano passado. Naquele tempo os jogadores, hoje contestados, eram aplaudidos e comparados às estrelas de outros times. O Vasco tem plantel tão igual ou melhor que a maioria dos competidores. É preciso valorizá-los…

    Falta hoje ao time do Vasco para sair desta crise que se arrasta há anos, aquilo o que Luxemburgo objetivamente quer fazer: 1. Preparo psicológico. 2. Treinamento tático e técnico como ele sabe dar. 3. Tempo que isso necessita. 4. Talvez uma ou duas contratações pontuais e motivadoras. E só.

    Mandar embora todos os jogadores “que não corresponderam” não resolve. Muito menos demitir o técnico. E menos ainda ficar comprando jogadores iguais aos que lá estão e contraindo mais dívidas. isso não é solução. Mas sim, segurar a onda sem medo da torcida e dos cronistas que nada tem a perder e somente criticam, e planejar com cérebro. Ufanismos das “glorias” do passado são páginas viradas. Deixem-nas pra lá, nada mais acrescentam.
    E o principal: vaidades e ambições = Zero. União total e completa da tripulação da janela para evitar de a Nau afundar sempre. [comentários de um admirador do grande Vasco da Gama]

  • Responder

    Wanderley não é mágico e tão pouco é santo para operar milagres.
    O time atual do Vasco é muito ruim o material de reposição é pior ainda,se o Vasco confirmar a queda para série B, é bom o Vasco mandar essa galera para o fundo do desemprego e começar um novo time do zero com salário mínimo para todos, e prêmios por metas alcançadas, não atingiu as metas dispensa, chega de fazer o Vasco de vitrine, está na hora de ganhar títulos independente da competição.
    Para o torcedor não importa quem administra o clube, importa é o Vasco voltar às glórias e ser motivo de orgulho de uma torcida presente.

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