Confira os cinco motivos para o jejum do Vasco em São Januário

Ao todo, o Vasco disputou 16 partidas em São Januário pela Série B em 2016, com 10 vitórias, dois empates e quatro derrotas.

São Januário é o Caldeirão do Vasco. É entoado em cânticos de torcedores, exaltado como força motora do sucesso do time. Mas, na reta final da Série B, não tem sido assim. A equipe não vence em casa há três partidas: dois empates e uma derrota. O último triunfo ocorreu no longínquo 24 de setembro, contra o Atlético-GO. 

Ao todo, o time disputou 16 partidas em São Januário pela Série B em 2016, com 10 vitórias, dois empates e quatro derrotas. Quatro dos seis tropeços ocorreram no segundo turno, momento em que o Vasco caiu de rendimento. 

O atual jejum cruz-maltino em casa não tem uma explicação simples. É uma conjunção de fatores, que, relacionados, ajudam a entender por que o caldeirão não tem funcionado como antes para a equipe de Jorginho. 

Confira:

Baixo público

Caldeirão que se preze vive abarrotado, com os torcedores fazendo pressão no time adversário. Isto não vem acontecendo na Série B. São Januário não recebe bons públicos desde o início, mas, recentemente, houve um agravante: por determinação da diretoria, torcidas organizadas não puderam comparecer com instrumentos musicais, bandeiras e faixas. Em represália deixaram de ir ao estádio. Contra o Luverdense, apenas 2.555 pessoas pagaram ingresso para assistir ao jogo.

Ataque

A Série B está no fim, e o Vasco ainda não conseguiu ter um atacante de referência. Éderson começou bem, mas não marca há quatro jogos, quase um mês, desde a derrota para o CRB, em 15 de outubro. Thalles, Junior Dutra e Jorge Henrique se revezam no time titular, mas não convencem Jorginho. Destes, apenas o prata da casa balançou as redes recentemente, contra Luverdense e Paraná. 

– A bola não está entrando. Estamos criando até algumas oportunidades, mas está faltando eficiência necessária. A bola desvia, bate em alguém. É um momento difícil que temos ultrapassar – disse Jorginho, após o empate com o Luverdense. 

Sem acerto

A frase de Jorginho remete, principalmente, aos jogos contra CRB e Avaí. No primeiro, o time pressionou no primeiro tempo, não marcou e levou dois gols. No segundo, parou em ótima atuação do goleiro Renan. Por mais que os atacantes não vivam fase esplendorosa, a equipe, como um todo, tem tido pouca eficiência ofensiva. 

Pressão

Pode ser paradoxal citar a pressão se o público é baixo, mas quem vai a São Januário entende. O clima entre torcida, jogadores e diretoria não é dos melhores. A reunião realizada na quinta-feira apaziguou os ânimos e gerou promessa de apoio incondicional até o fim da Série B. Antes, porém, o que se via era falta de paciência das arquibancadas, com vaias e protestos ao longo das partidas. 

Desorganização

A pressão tem sua influência também na desorganização do time em campo. O Vasco não soube reagir a momentos de dificuldade nas partidas. Contra o CRB, levou os gols e não conseguiu se recuperar. Diante do Luverdense, o empate do rival fez a equipe se abrir e perder o controle do jogo. Jorginho costuma mudar o time taticamente no segundo tempo, mas nestas partidas não obteve sucesso. O problema, aliás, não se limita ao atual jejum: em toda a Série B, o Cruz-Maltino só conseguiu virar uma partida em São Januário, contra o Bragantino.

A sequência de tropeços do Vasco em São Januário:

15/10: Vasco 1 x 2 CRB
26/10: Vasco 0 x 0 Avaí
08/11: Vasco 1 x 1 Luverdense

Globo Esporte

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