Confira os 5 pontos positivos e negativos da derrota do Vasco para o Athletic

A queda de rendimento atrapalhou o desempenho da equipe vascaína em jogo amistoso contra o Athletic, na última sexta-feira.

Vasco perdeu para o Athletic-MG em São Januário
Vasco perdeu para o Athletic-MG em São Januário (Foto: Daniel Ramalho/ Vasco)

Em preparação para o Campeonato Brasileiro, o Vasco enfrentou o Athletic-MG, na última sexta-feira, e foi derrotado por 2 a 0 em São Januário. Em jogo com poucas chances e má atuação, o time do técnico Maurício Barbieri mostrou que ainda precisa evoluir até a estreia daqui a duas semanas.

Na próxima segunda-feira, o Vasco terá outro confronto preparatório, desta vez um jogo-treino contra o Tupi-MG, no CT Moacyr Barbosa, às 16h.

Há o que aproveitar? O que precisa ser revisto? O ge separou cinco pontos, para o bem e para o mal, da derrota vascaína para o Athletic em casa.

Queda de rendimento

O que mais preocupa o torcedor nesse momento é a queda de rendimento do time. O Vasco começou a temporada com um futebol intenso e agressivo, mas oscilou nos últimos jogos. No amistoso criou poucas chances e não conseguiu ser perigoso.

O Vasco apresentou dificuldades em todos os setores do campo: defesa, meio e ataque. A criatividade, ponto forte do trabalho de Barbieri, não deu as caras. Assim como as transições em velocidade. O treinador terá duas semanas para recuperar o modelo de jogo que vinha em evolução.

Estreia de Paulo Henrique

Maurício Barbieri ganhou uma opção para o Campeonato Brasileiro. Contratado junto ao Atlético-MG, Paulo Henrique ainda não tinha ganhado chances com o treinador e aproveitou a ausência de Puma Rodríguez, que foi preservado após o retorno da seleção uruguaia, para estrear.

O lateral-direito foi um dos poucos destaques positivos do amistoso. O jogador apareceu bem no ataque e se apresentou como opção de velocidade e agressividade para Barbieri. Teve uma boa chance logo aos 6 minutos, em cabeceio para defesa de Denivys. As poucas oportunidades do Vasco saíram em jogadas pelas laterais, com Paulo Henrique bem participativo nos cruzamentos.

Vulnerabilidade da defesa

Com duas novidades – o zagueiro Robson e o lateral-direito Paulo Henrique -, faltou compactação à defesa vascaína em São Januário. O time cedeu muitos espaços ao Athletic, que foi semifinalista do Campeonato Mineiro e impôs dificuldades ao Atlético-MG. No segundo tempo, os atacantes Sassá e David Braga tiveram muita facilidade de transitar no campo defensivo do Vasco.

O time de São João del Rei finalizou nove vezes ao gol de Léo Jardim e levou muito perigo nos contra-ataques. Os gols do Athletic, ambos de Sassá, saíram de transições rápidas. A bola aérea defensiva foi outro problema, com o adversário causando sustos nos cruzamentos.

O Vasco, que começou a temporada sólido na defesa, apresentou vulnerabilidade e ficou exposto em muitos momentos. Rodrigo foi quem se salvou no setor e fez boa partida defensiva.

Minutagem para Robson

Apesar de não ter ido bem no jogo, Robson ganhou mais minutagem no Vasco e atuou durante os 90 minutos. O zagueiro, que havia jogado pela última vez em 30 de janeiro, voltou a campo após se recuperar de uma lesão na coxa direita. A chance veio porque Manuel Capasso foi preservado após sentir um incômodo na coxa esquerda nos últimos dias. O argentino é o titular da posição.

Os torcedores reclamaram muito da marcação de Robson em Sassá no segundo gol do atacante do Athletic. O zagueiro do Vasco demorou a dar o bote e logo viu o adversário conseguir espaço para finalizar no canto esquerdo de Léo Jardim. O jogador também não foi bem na bola aérea defensiva.

Ataque pouco produtivo

Barbieri parece não ter encontrado ainda a melhor maneira de montar o time com três volantes no meio-campo. Com isso, o Vasco perdeu ritmo ofensivo nas últimas partidas. As transições não encaixaram na última sexta, e a bola chegou poucas vezes a Pedro Raul – as principais chances saíram de jogadas pelas pontas que quase sempre terminaram em cruzamentos.

As melhores oportunidades do Vasco saíram com Alex Teixeira, outro jogador que se salvou na derrota. O meia-atacante exigiu boas defesas de Denivys ainda no primeiro tempo. O time finalizou 11 vezes, sendo apenas duas no segundo tempo, quando Barbieri aproveitou para fazer testes na equipe.

A dificuldade expôs um problema que dificilmente será solucionado antes do Brasileirão: o Vasco contratou apenas três reforços para o ataque até o momento (Pedro Raul, Orellano e Rwan) e carece de opções principalmente para os lados do campo.

Fonte: Globo Esporte

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3 comentários
  • Responder

    Jogar com 3 atacantes não significa time ofensivo, o barbiere n0ao consegue ver outro esquema tático e sempre perde o meio campo, está queimado todos que jogam ali , tá fragilizado na defesa e no meio e não está aproveitando as principais características do Pedro Raul.

  • Responder

    Em resumo, o time é fraco, só 2 se salvaram, o estagiário de técnico do urubu que nunca ganhou nada é fraco, bambú serve para fazer pipa e mais nada, 3 meses e o time só piora e finalizando, enquanto o Poste Raul jogar, pouco vai ter de criativo e eficiente esse ataque de só bolas cruzadas. Péssimo desempenho.

  • Responder

    Ponto positivo temos jogadores por 3 anos de contrato cai sobe de novo kkkkk time ruim da porta técnico horrível fraco nunca ganho nada

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