Confira o que deu certo e errado no Vasco contra o Madureira

O Vasco da Gama conseguiu ter mais volume de jogos, ataque foi eficiente e conseguiu vencer o Madureira por 3 a 1.

Com a cabeça na Libertadores e muitos titulares poupados, o Vasco não precisou ser brilhante mas para bater o Madureira por 3 a 1, no Estádio Moça Bonita. Com mais volume de jogo, o Cruz-Maltino mereceu o resultado antes do duelo com a Universidad de Chile pela Libertadores.

Time misto e mudança no esquema

O Vasco foi para o jogo com um time bastante mexido, com apenas três jogadores que enfrentaram o Fluminense na última rodada – Werley, Desábato e Rildo. Mesmo assim, Zé Ricardo escalou nomes conhecidos do elenco, como Evander, Paulinho e Andrés Ríos.

Todos esperavam que Zé fosse repetir o esquema tático 3-5-2, utilizado no clássico com o Tricolor, mas o técnico optou pela formação usual, com dois zagueiros. A defesa não teve grandes problemas devido à postura do Madureira, mas o substituto de Martín Silva, Gabriel Félix, apareceu em algumas oportunidades.

Erros do adversário facilitam

O Vasco não apresentou o melhor futebol, mas criou situações de gol e marcou duas vezes no primeiro tempo. Evander, de volta ao time, parou em ótima defesa de Jonathan na primeira tentativa e, na segunda, contou com a ajuda do goleiro, que aceitou chute de longe, para abrir a placar.

O Cruz-Maltino aproveitou outro erro do adversário para ampliar. Edmário dominou a bola com o braço dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Andrés Ríos balançou as redes pela terceira vez no Carioca.

O gol do Madureira poderia também sair em erro do Vasco. Werley cabeceando para o próprio gol foi a melhor chance do Tricolor Suburbano na etapa inicial.

Poderia ser melhor

O Madureira voltou em cima do Vasco no segundo tempo, achou espaço para jogar e conseguiu diminuir com Iago Catatau. Zé Ricardo cobrou mais comprometimento da marcação e funcionou. O Cruz-Maltino pressionou a saída de bola do adversário e chegou ao terceiro gol com Rildo.

O Vasco continuou criando e chegando com perigo, mas também levou alguns sustos. Contra um adversário limitado, como é o Madureira, faltou ao Cruz-Maltino jogar mais aproximado, como pediu Zé Ricardo, e aproveitar o jogo como um ensaio para o duelo importante da Libertadores, apesar de não estar com o time todo titular.

Nova geração

A dupla promissora do Vasco, Paulinho e Evander, funcionou bem mais uma vez. Principalmente na etapa final, quando o time precisou de gás após certa pressão do Madureira, os dois protagonizaram boas jogadas.

Evander achou Paulinho duas vezes, antes e após o gol de Rildo. Na primeira, o camisa 11 quase encobriu o goleiro Jonathan. Bastante acionado na partida, o camisa 10 buscou as jogadas, tentou finalizações e foi o melhor jogador do Vasco na partida.

Globo Esporte

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