Com o Vasco, Lisca chega em sua 6ª edição de Série B; aproveitamento é superior a 50%

O técnico do Vasco da Gama, Lisca, tem acessos e livramentos de rebaixamentos em seu currículo quando o assunto é Série B.

Técnico Lisca e diretor executivo de futebol Alexandre Pássaro em Porto Alegre
Técnico Lisca e diretor executivo de futebol Alexandre Pássaro em Porto Alegre

Contratado com a missão de levar o Vasco da Gama de volta à Série A, o que havia conseguido com o América-MG em 2020, Lisca chega para a sua sexta participação em Série B. Além do Coelho, o técnico já comandou equipes como Náutico, Paraná e Guarani na segunda divisão.

Mais precisamente, Lisca esteve nas edições de 2014, 2015, 2016, 2017 e 2020, o que foi mostrado em levantamento realizado pelo Blog Números da Bola, do site Lancenet. No total, o técnico acumula 121 partidas com 51 vitórias, 42 empates e 28 derrotas, um aproveitamento de 53,7%.

LISCA NA SÉRIE B

  • 2014 – 21 jogos – 6 vitórias – 12 empates – 3 derrotas – Náutico/Sampaio Corrêa
  • 2015 – 33 jogos – 16 vitórias – 7 empates – 10 derrotas – Náutico/Ceará
  • 2016 – 12 jogos – 3 vitórias – 4 empates – 5 derrotas – Sampaio Corrêa
  • 2017 – 17 jogos – 6 vitórias – 6 empates – 5 derrotas – Paraná/Guarani
  • 2020 – 38 jogos – 20 vitórias – 13 empates – 5 derrotas – América-MG

Esse aproveitamento, inclusive, é superior ao de Marcelo Cabo, seu antecessor no Vasco, na Série B. Além disso, se aproxima muito ao desempenho de Juventude e Cuiabá no acesso de 2020, com ambos obtendo 53,5%. Nessa edição passada, ele levou o América-MG ao vice-campeonato, consequentemente, com a promoção à Série A.

Voltando um pouco no tempo, Paraná participou do acesso de Paraná em 2017, e ainda, no mesmo ano, salvou o Guarani do rebaixamento à Série C, caso parecido ao Ceará em 2015. Entretanto, não teve o mesmo sucesso com o Sampaio Corrêa, em 2016, que acabou rebaixado ainda como lanterna da competição.

Novo desafio

Com o Vasco, Lisca tem como objetivo mais um acesso, o segundo consecutivo. Na verdade, quando se fala em Gigante a promoção à elite do futebol brasileiro é tida como obrigação. Por isso, o técnico de 48 anos terá um grande desafio a superar o que, se depender do apoio da torcida, tem tudo para ter sucesso.

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