Colunista analisa atuação do Vasco e cita os destaques do Gigante contra o Londrina
O colunista Rodrigo Coutinho analisou a atuação do Vasco da Gama na partida contra o Londrina, neste sábado, no Estádio do Café.
Maurício de Souza iniciou sua trajetória como técnico efetivo no profissional com o pé direito. O Vasco bateu o Londrina por 1×0, no interior do Paraná, e segue como único time invicto na competição. O treinador deu continuidade a muita coisa que já era feita coletivamente, mas o time caiu demais depois de abrir o placar. Não segurou a bola e deu espaços. Andrey Santos mostrou novamente que pode ser muito grande.
Sem o volante João Paulo, capitão da equipe, e o centroavante Gabriel Santos, Adilson Batista reforçou o meio-campo. Escalou Marcinho, Jhonny Lucas e Mandaca como trio central. Mirandinha ganhou chance na ponta-esquerda. Caprini foi o homem da referência ofensiva. Já o estreante Maurício de Souza manteve a base que vinha sendo escalada por Zé Ricardo e o auxiliar Emílio Faro nas últimas rodadas.
Muito equilíbrio no irregular gramado do Estádio do Café ao longo do 1º tempo. O Vasco começou melhor. Explorando passes longos nas costas da defesa do Londrina, teve duas boas chances com Gabriel Pec e Getúlio antes dos dez minutos. Matheus Nogueira saiu bem do gol e impediu a finalização na primeira. E o centroavante bateu muito mal na segunda. Foi a senha para o Tubarão ajustar a marcação.
Passou a subir o bloco com frequência, pressionar mais forte a bola e causar dificuldades ao cruzmaltino. Quando recuava, mostrava compactação e mantinha a agressividade. Com a posse, não elaborava tanto as jogadas. Fazia com que a bola chegasse rapidamente a Mirandinha ou Douglas Coutinho pelos flancos, além de Caprini, por dentro, e levava perigo. Não dava chances de compactação ao Vasco.
A velocidade nos contra-ataques e as bolas paradas de Eltinho também apresentavam perigo ao time carioca. Miradinha, Douglas Coutinho e Jhonny Lucas, em chutes da entrada da área, chegaram muito perto de marcar. O Gigante da Colina mantinha a ”pegada” já vista nesta Série B, mas tinha algumas peças abaixo do normal, sobretudo o lateral-direito Gabriel Dias, que saiu lesionado nos acréscimos..
Quem se destacava era Andrey Santos. O jovem meio-campista fez de tudo. Recuou entre os zagueiros para fazer a ”saída de três” e compensar uma deficiência de Yuri. Foi agressivo nas transições ofensivas e defensivas, e ainda infiltrou com qualidade técnica nos últimos metros do campo. Realizou duas belas jogadas desta forma, mas a conclusão não foi a melhor.
Raniel entrou no lugar do modesto Getúlio no intervalo, e demorou apenas dois minutos para abrir o placar. O Gigante da Colina saiu bem de uma ” pressão alta” do time da casa. Bola de pé em pé. Apoio de Figueiredo pelo meio, inversão de Andrey Santos para Edimar, e o cruzamento do lateral para Nenê desviar. Matheus Nogueira tentou salvar em cima da linha, mas o camisa 9 completou para a rede, quebrando o jejum de sete jogos sem marcar.
Com a vantagem, o Vasco se retraiu, e o Londrina se tornou mais ofensivo com as entradas de Matheus Lucas e Salatiel. Ocupou o campo de ataque de forma ainda não vista no jogo. Mandaca e Jhonny Lucas foram mais participativos na frente. Matheus Lucas fazia bons pivôs. O Tubarão, porém, não tinha precisão ao terminar os lances. Apresentava volume, criava, mas arrematava mal. Perdeu três chances reais.
Os visitantes, por sua vez, não conseguiram valorizar a posse e nem contra-atacar com eficiência, mesmo havendo espaços para isso. Não competiu da forma que vem sendo comum ao longo dos 90 minutos. Isso não será possível em 38 rodadas. E quando não ocorrer, é importante sair vencedor. O resultado mantém a confiança do time lá em cima e dá a vice-liderança da Série B.
Fonte: Uol
Palácios além de FRACO é PESADO !!!
Não entendi a entrada de Erik no jogo ,nada mostrou que justificassem sua entrada ,teve momentos em que o time do Vasco tinha a bola ,ele ficou plantado no impedimento .Esta lateral Dias ,também mostrou ser fraco por algumas oportunidades quase ia entregando o ouro ,não como foi contratado ,pois foi ele mesmo que levou aquele drible denominado ” lambreta ” aplicado pelo Magno ,naquela oportunidade este lateral foi até expulso ,ora não havia outro lateral a ser contratado ?
O Vasco carece de um bom jogador de meio campo que seja um organizador, um centro avante e laterais.
Fez 5 substituições, mas deixou o Palacios de fora, quando o time precisava segurar a bola, especialidade dele. Por quê?