Carlos Leão não acredita em rescisões de contrato por salários atrasados
O dirigente do Vasco, Carlos Leão, não crê que algum jogador entrará na justiça para rescindir por conta dos salários atrasados.
O Vasco passa por sérios problemas financeiros, e que foram agravados pela pandemia do novo coronavírus. O clube ainda não conseguiu pagar nenhum salário relativo aos quatro primeiros meses de 2020.
Segundo o demonstrativo financeiro referente ao último ano, o clube gastou R$ 5 milhões a mais do que arrecadou. As receitas caíram na comparação com 2018.
No entanto, o clube já conseguiu, neste ano, quitar todos os salários de 2019 e pagar dois salários em atraso e parte das férias.
“A pandemia atrapalhou demais todo o esforço que vinha sendo planejado e executado pelo clube para captar recursos”, afirmou o vice-presidente de finanças do Vasco, Carlos Leão.
Pela legislação do futebol, os jogadores podem entrar na justiça após três meses de atrasos nos salários e romperem o contrato, ficando livre para se transferir a outro clube.
“Não acredito que nenhum jogador vai entrar na justiça para rescindir seu contrato. Eles irão entender o momento atual que o mundo vive e que colocar mais problemas na mesa não é a solução”, afirmou o dirigente.
A boa notícia para o torcedor é que as obras do novo CT cruz-maltino na Cidade de Deus continuam em andamento, apesar do ritmo ter diminuído um pouco devido à pandemia. O gramado já está sendo preparado, e a drenagem já avançou bastante na última semana.
“A obra está planejada e será entregue na segunda ou terceira semana de julho. Temos certeza que até o final de julho o time já estará treinando no novo CT”, afirmou o vice-presidente de finanças.
Quando o time recomeçar os treinamentos presenciais, irá utilizar o gramado e o campo anexo do Estádio de São Januário até a ida em definitivo ao novo CT.
Espn