Carlos Leão explica perda de percentual de jogadores no Vasco
O VP de finanças do Vasco da Gama, Carlos Leão, explicou o motivo da perda de percentual de direitos econômicos de jogadores.
Em participação no canal Vascaíno do Serrado, o vice-presidente de finanças do Vasco da Gama, Carlos Leão, esclareceu sobre a perda de percentual de direitos econômicos de jogadores do Clube, como mostrado no Balanço Patrimonial de 2019. Segundo ele, é normal alguns jogadores ficarem com uma porcentagem em negociações de renovação de contrato.
– São jogadores muito novos e, praticamente, o primeiro contrato profissional de cada um deles. Isso é a dinâmica da negociação. Com esse jogadores, geralmente, acontece, de maneira muito comum, que o jogador, quando vai negociar um primeiro contrato profissional com o Vasco, queira um percentual dos direitos enconômicos para ele mesmo, até para uma transação futura, ele se valorizando, ele ganhar mais dinheiro. É natural. Dentro dessas negociações que o Vasco fez, na verdade, as negociações começam no departamento de futebol e quem bate o martelo é o presidente, e os jogadores acabam pleitiando percentual, e assim foi feito. Uma dinâmica normal de negociação de contrato.
Carlos Leão ainda disse que ceder uma parte dos direitos econômicos ao jogador é uma alternativa já que o Vasco não tem como pagar luva de alto valor na negociação, e acabam aceitando um percentual em troca. O vice-presidente de finanças ainda vê a situação como algo positivo porque acaba estimulando o atleta, já que se valorizando receberá mais numa futura transferência, mas que também se trata de algo de risco por não receber nada caso não seja vendido.
– Uma coisa interessante nesse caso dos jogadores ficarem com uma parte de seus direitos econômicos é que eles podem não querer direito econômico e, luvas, por exemplo, e não estamos com condição de pagar luva. O Vasco não tem condição de dar uma luva grande, então o jogador acaba aceitando o percentual e é bom porque de certa o forma o jogador tem o seu estímulo. Se ela pega o percentual e joga bem, tem uma grande venda, ele vai ganhar muito dinheiro. Se acontece alguma coisa também que eles não consigam ser vendidos, que tenha algum problema, ele também vai perder aquele dinheiro. Acaba sendo uma divisão não meio a meio, mas de risco também. O jogador pega um percentual, ele também está tendo um nível de risco naquela operação.
A discurssão sobre a questão da perda de percentural de direitos econômicos de jogadores começou após a divulgação do Balanço Patrimonial de 2019, na semana passada. Nele, mostrou o quanto o Vasco possui de seus jogadores, sendo que, alguns deles como Kaio Magno,Talles Magno e Vinícius Paiva, o Clube perdeu parte do que possuia dos garotos em 2019 em comparação com 2018.
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