Cano e Keno são esperanças de gols no jogo entre Atlético-MG x Vasco

O argentino Germán Cano e baiano Keno se enfrentam neste domingo e são as esperanças de gols para Vasco x Atlético-MG.

Respectivamente, Keno e Germán Cano
Respectivamente, Keno e Germán Cano

Quatro letras, muitos gols e esperanças de duas torcidas. Artilheiros com marcas impressionantes, Keno e Cano se enfrentam neste domingo, em Atlético-MG x Vasco, às 20h30 (de Brasília), no Mineirão.

Um gol separa a dupla na tabela de artilharia do Brasileirão. Cano leva ligeira vantagem e marcou sete vezes. Um gol a mais do que Keno. Os dois perseguem Thiago Galhardo, do Inter, artilheiro com nove gols.

Os dois chegam ao Mineirão, no entanto, em momentos distintos. Enquanto Keno vem de uma sequência de dois “hat-tricks”, com três gols contra o Atlético-GO e mais três contra o Grêmio, o argentino vive seu maior jejum no Vasco e não marca há quatro jogos. Cano, no entanto, tem muito crédito.

Keno desencanta com “hat-tricks”

Keno foi contratado pelo Atlético-MG no meio de junho e chegou a Belo Horizonte no início do mês seguinte. O clube mineiro pagou R$ 12 milhões e assinou um contrato até o fim de 2023. Foi uma negociação conduzida por Alexandre Mattos, diretor de futebol com quem Keno tem ótima relação, desde os tempos de Palmeiras. Mesmo sendo um homem de confiança de Mattos, Keno também chegou avalizado por Jorge Sampaoli.

A apresentação foi no dia 10 de julho, quando Keno já avisava: “No um contra um, me garanto muito”. Os lances individuais são, inegavelmente, o ponto forte do camisa 11. Sampaoli não quis saber de espera e já promoveu a estreia do atacante 10 dias depois, em um jogo do Campeonato Mineiro.

Keno, que vinha do futebol árabe, muito menos exigente fisicamente, precisava de um tempo para se adaptar, mas a adaptação aconteceu dentro de campo, jogando.

O primeiro gol saiu no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro, contra o Tombense, mas, até o duelo com o Bragantino, pela 10ª rodada do Brasileirão, Keno vinha colecionando erros em tomadas de decisão, especialmente o último passe e a finalização. Mostrava muita facilidade para passar dos adversários (como ele prometeu), mas vinha errando no lance final, o que vinha gerando críticas de parte da torcida. Sampaoli, porém, manteve a confiança no camisa 11 e não o tirou do time.

Deu resultado. Contra o Bragantino, jogada individual e assistência para Savarino marcar o gol da vitória. Nos dois jogos seguintes, atuações mágicas: “hat-trick perfeito” contra o Atlético-GO (um gol com cada perna e um gol de cabeça) e outro hat-trick logo na sequência, contra o Grêmio. Keno nunca havia feito três gols em um jogo. Conseguiu o feito duas vezes seguidas. De quebra, foi o responsável pelo gol 2 mil do Galo na história do Brasileirão. De criticado, passou a estrela da companhia. E os seis gols em dois jogos explicam o porquê.

“La Máquina de Gols”

Cano não precisou de tanto tempo para se adaptar. Anunciado pelo Vasco em dezembro, o argentino vem mostrando desde o início seu faro de gols e foi um dos poucos a se salvar na campanha ruim do time no Campeonato Carioca.

Ele entrou tão bem no time que gerou uma espécie de “Canodependência”. Afinal, praticamente só ele conseguia marcar gols no Vasco.

Hoje, com Ramon Menezes, o time já encontra outras soluções e artilheiros. Ainda assim, Germán Cano marcou mais da metade dos gols do Vasco no ano. Ele foi responsável por 16 dos 30 gols marcados em 2020. Os números chamaram atenção até da Fifa, que chamou o argentino de “La Máquina de Gols”.

Cano foi um achado e uma bola dentro do departamento de futebol vascaíno. Pouquíssimo conhecido no Brasil até então, ele chegou livre no mercado, e o clube só tem gastos com o salário.

O sucesso, no entanto, não é novidade. Aos 32 anos, Cano vem de temporadas fantásticas e marcou 74 nos dois últimos anos pelo Independente de Medellín. Ele foi o artilheiro das quatro últimas ligas colombianas.

Números e credenciais apresentadas, a promessa é de muitos gols no domingo. A dúvida é se o grito de gol terá a ginga baiana de Keno ou o sotaque portenho de Cano.

Fonte: Globo Esporte

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