Campello garante que o Vasco está preparado para a retomada das atividades
O presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, se manifestou sobre a assinatura da nota da FERJ pelo retorno do futebol.
Em entrevista à Rádio Globo, o presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, explicou a assinatura da carta divulgada pela FERJ pedindo o retorno do futebol em poucos dias. O mandatário vascaíno disse que a finalidade era mostrar ao poder público que o Clube está preparado para a retormado do futebol, com uma série de restrições em relação ao trabalho com os jogadores.
– A assinatura dessa carta, que está sendo divulgada pela FERJ, ela tem por finalidade demonstrar para o poder público que os clubes se organizaram, os clubes vêm trabalhando no sentido de criar um protocolo capaz de criar as condições necessárias para que os atletas de futebol, ao voltar ao futebol, tenham um ambiente de conforto e de segurança.Nesse sentido que o Vasco assinou essa carta, dizendo que está pronto para a retomada do futebol, inicialmente com uma série de restrições no que diz respeito a treinamento, ao contato entre atletas e membros da comissão técnica, e para tão logo as autoridades entendam que é possível a volta do futebol, que isso seja feito com o máximo de segurança possível.
Alexandre Campello ainda destacou que os jogadores já somam mais de 50 dias longe dos gramados, e que isso é prejudicial para o condicionamento físico, o que implicará bastante no futuro retorno. O presidente disse que em casa os atletas não podem realizar ativiades que são essenciais para jogar futebol, e crê que houver a autorização para o retorno, eles terão que passar por um período mais longo de trabalho para entrarem em campo do que quando saem de férias.
– A gente tem que lembrar que os atletas estão parados por mais de 50 dias já, isso é bastante prejudicial para condicionamento físico. Funciona de uma forma bastante diferente do que nas férias, quando eles ficam 30 dias afastados do futebol, mas têm liberdade para praticar atividades físicas, jogar pelada, partidas beneficentes, então eles permanecem em contato com a bola, fazendo trabalho de força física, de explosão, de variação de direção, o que hoje não acontece. Hoje eles seguem uma cartilha de treinamento, mas confinados, e isso impossibilita que eles façam movimentos e a maioria do gestual que é utilizado no dia a dia do futebol e, basicamente, sem ter um contato com a bola, chute, por exemplo, é importante para a resistência muscular e eles não estão fazendo, trabalho de explosão e velocidade não está sendo feito, então esses atletas quando forem autorizados a voltar ao futebol, eles bão precisar de um período, ao meu ver, muito mais longo do que eles necessitam na volta das férias e início da pré-temporada.
A decisão do Vasco em assinar a carta da FERJ, no entanto, não repercutiu bem na opinião de grande parte da torcida, que criticou por meio das redes sociais, e até dentro do Clube. Assim como os torcedores, membros da política vascaína como candidatos à presidência, conselheiros e beneméritos acreditam que não é momento para pensar em volta do futebol, diante da pandemia que ainda está em alta no Brasil, e que a assinatura vai de contra a história do Clube que preioriza sempre o lado social.
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