Campello fala sobre rescisão com a Lasa
O presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, revelou detalhes da espera pela Lasa, e sobre a rescisão com a empresa.
Na época em que a nova gestão assumiu, o contrato com a Lasa já tinha sido assinado pela gestão anterior, e sem ter muito o que fazer, a saída foi tocar para frente a parceria e acreditar nas promessas da empresa, que chegaria para comandar o patrocínio master do Vasco da Gama. O novo presidente do Clube, Alexandre Campello, contou detalhes do seu início de relacionamento com a Indústria Farmacêutica.
“Quando assumimos, o contrato já estava assinado. Para ter início no dia 31 de janeiro. Então, não havia o que fazer, apenas aguardar o pagamento. Próximo disso, fizemos contato com o presidente da empresa para tratar da ativação. Vieram ao Rio às vésperas do jogo contra o Flamengo e, inclusive, foram ao jogo conosco. Conversamos e ficamos esperando o dinheiro. No dia 31 ele nos procurou e falou que estava com problema com fluxo de caixa, que era um investimento que viria de fora do país.”, disse o presidente.
Após não cumprir o prazo inicial, representantes da Lasa pediram mais tempo para resolver a questão do pagamento dos R$ 10 milhões, que foi concedido por Alexandre Campello. O tempo passou, e nada da empresa depositar a quantia, e impaciente, o presidente iniciou o processo de rescisão de contrato. Em relação a isso, o mandatário contou detalhes.
“Ele pediu até o dia 14, e nós decidimos esperar. Ainda demos uma folga até a sexta, dia 16. Nesse período, falamos algumas vezes e ele deu algumas justificativas. Depois do dia 16, disse que não podia mais aguardar e que iniciaríamos a rescisão. Há uma cláusula de dez dias. Documentamos isso. Passados os dez dias, nós iniciamos o processo de rompimento”, explicou o mandatário.
Encaminhando rescisão, ao ser questionado sobre uma compensação financeira, Alexandre Campello falou sobre a multa prevista no contrato, e diz que vai atrás dos direitos do Vasco, exigindo o pagamento da multa rescisória por parte da Lasa.
“No contrato tem uma multa prevista, e claro que vamos em busca dos direitos do clube. O Vasco não pode sair prejudicado. Vamos exigir o cumprimento do contrato com o pagamento da multa rescisória”, concluiu o presidente.
Sem acordo com a Lasa, o Vasco retorna ao mercado em busca de patrocínio, com o atraso de ter ficado quase três meses esperando uma definição com a Indústria Farmacêutica. O retorno da Caixa foi especulado, mas nada em relação a isso foi confirmado pelo presidente. Enquanto isso, o Gigante da Colina segue sem marca para estampar a camisa, e principalmente, sem o dinheiro que ganharia com o patrocínio, que em momento de crise financeira ajudaria bastante.
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