Bruno Maia explica sua saída do Vasco: ‘Oportunidades profissionais e ética’
O ex-vice-presidente de marketing do Vasco, Bruno Maia, ainda ressaltou a boa relação com o presidente Alexandre Campello.
Em setembro de 2019 o presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, teve uma importante baixa em sua equipe. Trata-se do vice-presidente de marketing, Bruno Maia, que estava participando da gestão desde o seu começo, em janeiro de 2018.
No comando do marketing, Bruno Maia conseguiu contribuir para que o departamento tivesse um grande avanço, que se notabilizou com a reaproximação do Clube com a sua torcida, o seu maior patrimônio, além de ter conseguido alguns patrocinadores em seu período em São Januário.
O trabalho estava sendo avaliado como positivo por grande parte da massa vascaína, até que chegou a notícia de sua saída do Vasco, pegando muitos de surpresa. Desde então, torcedores têm questionado Bruno Maia sobre o motivo de deixar o Cruzmaltino, o que ele fez questão de explicar para um torcedor no Twitter.
Veja o que ele disse abaixo:
Expliquei, sim. Saí porque resolvi aceitar propostas profissionais que envolviam minha vida como consultor e na agência e que teria conflito de interesse em seguir na posição de vice-presidente. Isso aconteceu em vários momentos ao longo dos quase 2 anos que fiquei lá e sempre recusei tais convites.
Naquela hora, achei q não valia mais a pena recusá-los, pois não sentia que tava sendo útil minha sequência no clube, dadas as diferenças que eu tinha. Me sentia cada vez mais impossibilitado de entregar o que eu esperava. Não fazia sentido ficar só pelo cargo e limitar minha vida profissional.
A razão foram estas: oportunidades profissionais e ética. De resto não saí expondo nada porque acho que o CLUBE merece respeito e porque, especialmente no que dizia respeito ao Campello, tratamos tudo de forma muito honesta e direta entre nós. Sempre respeitei a posição dele de presidente.
E ele sempre me respeitou. A gente tem que praticar mais o respeito à institucionalidade. O Vasco é maior. Não é porque eu tinha divergências que ia sair atacando tudo – como vem sendo prática há anooos no Vasco. Quem sangra é o clube, em nome de pequenas vaidades feridas.
Talvez por não ter atacado quem ficou, pareça que eu não expus as razões da saída. Pelo contrário, elas foram bastante expostas internamente e antes de eu sair. Ficar cúmplice lá dentro e fazer cena depois, muito menos em época eleitoral, não seria do meu feitio.. Esclareceu? Abração.
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