Bronca com Loide e alívio: Diniz vive noite tensa com classificação do Vasco

Técnico do Vasco da Gama, Fernando Diniz não parou à beira de campo a partida contra o Operário-PR na Copa do Brasil.

Fernando Diniz em jogo contra o Operário-PR
Fernando Diniz em jogo contra o Operário-PR (Foto: André Durão)

Diniz diz que parte física pesou para o Vasco e aponta A classificação do Vasco contra o Operário nos pênaltis, nesta terça-feira, pela Copa do Brasil, teve Fernando Diniz como um dos protagonistas da noite em São Januário. Na terceira partida como técnico do clube, Diniz ficou inquieto à beira do campo durante toda a partida e protagonizou boas imagens ao se irritar com Loide, a ter estrela com Rayan e ao passar a disputa de pênaltis quieto, em oposição a tudo que gritou durante os 90 minutos.

O ge ficou na cola do técnico Fernando Diniz durante toda a partida. Nos vídeos da matéria, mostramos todas as reações do técnico do Vasco durante a classificação — desde as mais explosivas e preocupadas até as de alívio e comemoração.

Da calmaria à impaciência

Diniz começou o jogo tranquilo à beira do campo, com o bom início de jogo do Vasco. O técnico parecia satisfeito com a pressão exercida no campo de defesa do Operário e com as boas chances criadas no primeiro tempo. Com os erros no ataque e os espaços na marcação, o técnico perdeu a paciência aos poucos, e os primeiros gritos começaram a serem ouvidos.

Chamadas para Rayan e gol com dedo do técnico

Assim como na partida contra o Fortaleza, o nome mais gritado pelo técnico do Vasco foi o de Rayan. Fernando Diniz chamou o jovem atacante diversas vezes na linha lateral. Em determinados momentos, o atacante foi até o banco de reservas ouvir instruções para o ataque.

Aos 40 minutos, Diniz passou da linha lateral ao gritar instruções para Rayan. Não se sabe o que foi dito, mas dá para dizer que deu certo. Um minuto depois, o atacante do Vasco abriu o placar para a equipe, e o técnico explodiu de felicidade ao abraçar a comissão técnica. O atacante foi comemorar com Diniz e… ouviu mais instruções do técnico.

— Diniz é um paizão pra mim, está me ajudando muito. Me dá muita bronca, mas é para o meu bem. Creio que, como ele fez nos últimos clubes ajudando muitos jogadores, vai me ajudar também. Estou muito feliz, evoluindo, e creio que vai dar tudo certo. Até na hora do gol ele (Diniz) dá bronca (risos) — disse Rayan, em entrevista na zona mista após a classificação.

Muita irritação com Loide Augusto e gesto polêmico do atacante
Loide entrou no segundo tempo e foi um dos personagens do jogo. Não por ter convertido o último pênalti do Vasco, mas, sim, por bater boca com Diniz e ignorar os chamados do treinador, que perdeu a paciência com o angolano.

Em uma pausa do jogo, Loide foi até Diniz e ouviu as instruções do técnico para ele. Na segunda chamada, o atacante não deu nenhuma bola. O técnico perdeu a cabeça com o atacante, gritou o nome dele mais de cinco vezes, usou até Piton para chamá-lo, mas ele não foi até a linha lateral.

Depois de uma tentativa de elástico na linha de fundo sem sucesso e de um chute perigoso, no qual Loide parece ter “respondido” Diniz, o técnico foi à loucura e entrou na área técnica do Operário para chamar o atacante do Vasco.

— Comigo não aconteceu nada, nem sei muito do gesto que ele fez. O pessoal estava falando, e eu tentando passar informação para acalmá-lo, porque a torcida já estava irritada com ele. Intenção era ajudá-lo para ele continuar jogando. Preciso conversar com ele para entender os gestos que (Loide) fez. Também nem interpretei assim, estava tão focado no jogo que para mim não houve problema nenhum — afirmou Diniz.

Frustração, aflição e alegria na comemoração

O gol de Ademilson no fim da partida foi um balde de água fria no Vasco e em Fernando Diniz, que lamentou o gol sofrido de forma tímida. O técnico colocou as mãos na cintura e esperou o fim do jogo para passar dicas e ordens antes das cobranças de pênaltis. Ele foi até o círculo dos jogadores no meio do campo e incentivou os atletas.

Ao contrário da inquietude que mostrou em todo o jogo, Diniz observou as cobranças de forma mais reservada e discreta. O técnico não demostrou nenhuma reação quando Léo Jardim pegou o pênalti que podia eliminar o Vasco, depois que Paulo Henrique desperdiçou a cobrança. O treinador guardou toda a comemoração para o lance final, quando Jardim defendeu a terceira penalidade nas disputas e classificou o Vasco para as oitavas de final da Copa do Brasil.

A primeira coisa que Diniz fez ao entrar na sala de entrevista coletiva do Vasco foi fazer dois “V” com as mãos em silêncio, sorrindo. Depois, respondeu as perguntas dos jornalistas e saiu da sala dizendo:

— Aos vascaínos: vitória, Vascão! — fazendo o sinal com os dois “V”, o mesmo que fez no gramado em direção à torcida.

Fonte: Globo Esporte

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