Botafogo cede camorotes ao Vasco no Engenhão

O Vasco terá tratamento especial no Engenhão, casa do Botafogo, neste domingo.

Mesmo depois de tentar mandar o clássico em São Januário e não conseguir, o Vasco terá tratamento especial no Engenhão, casa do Botafogo, neste domingo. A cortesia se opõe a um episódio histórico envolvendo os clubes, o que prova que o fator casa é uma polêmica antiga.

Em 1948, na decisão do Estadual, o Glorioso recebeu o Cruz-Maltino em General Severiano e, reza a lenda, sabotou o adversário antes de ser campeão. Agora, tudo é mordomia.

– A diretoria do Vasco nos pediu três camarotes e ingressos extras para o pessoal de apoio deles. Cedemos tudo. O estádio é tão bom, que nem se a gente quisesse tratar mal o Vasco conseguiríamos – disse o diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau.

No clássico de 48, os vascaínos acusaram o Bota de ter pintado o vestiário com cal virgem na manhã do jogo para provocar ardência nos olhos dos jogadores, além de ter deixado os sanitários entupidos, cheios, malcheirosos e sem água.

– Isso é inconcebível hoje. A exigência dos patrocinadores e a qualidade do espetáculo não permitem esse tipo de coisa – comentou Landau.

No presente, tudo é tratado entre cavalheiros, apesar das recentes discussões. A renda será dividida, assim como os ingressos. Desde o fechamento do Maracanã para obras, em setembro de 2010, o Engenhão recebeu todos os clássicos cariocas e o Botafogo garante o estádio pronto.

– As instalações são as mais modernas do Brasil, o vestiário que o Vasco vai ficar é o melhor. Não tem polêmica – destacou Sérgio Landau.

COM A PALAVRA

Roberto Assaf
Historiador, Jornalista e Colunista do LANCENET!

Antes não tinha essa de escolher estádio

 No futebol de outros tempos, não tinha essa de escolher jogar em um ou outro estádio. General Severiano era muito bom e, naquela época, recebeu 15 mil pessoasl. As partidas eram bem organizadas, a torcida chegava cedo…

Para mim, a história da sabotagem não é verdade. Os jogadores do Vasco reclamaram, mas nunca comprovaram nada. Chegaram a dizer até um massagista do Botafogo colocou tranquilizante na laranjada. Disso tudo, o que ficou foi a lenda em um duelo de tanta rivalidade.

Naquele jogo, o que aconteceu foi a revolução no posicionamento da defesa. O técnico do Botafogo, Zezé Moreira, recuou um homem de meio chamado Juvenal para marcar o artilheiro vascaíno, Ademir Menezes. Daí, surgiu a expressão quarto zagueiro. Deu certo e o Botafogo venceu por 3 a 1.

A geração do Vasco era o Expresso da Vitória, mas perdeu merecidamente, na bola.

Fonte: lancenet 

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