Boavista-POR oferece R$ 6,8 milhões em parcelas por Nathan, mas Vasco recusa

O Vasco da Gama não se empolgou com a possibilidade de receber o valor através de cinco parcelas e recusou a proposta dos portugueses.

Nathan era uma promessa da base do Vasco
Nathan era uma promessa da base do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

A venda do lateral-direito Nathan do Vasco ao Boavista, de Portugal, ganhou ares de novela e parece que está longe de um desfecho. Após ser punido pela Fifa com um ‘transfer ban’ e ficar proibido de registrar novos atletas, o clube português fez uma oferta à equipe carioca para pagar 1,1 milhão de euros (cerca de 6,8 milhões de reais na cotação atual) em parcelas, mas a diretoria cruzmaltina rejeitou.

Com a negativa do Vasco para receber o montante parcelado, o Boavista-POR segue punido pela Fifa e continua proibido de fazer contratações. Segundo apurou a reportagem com fontes no clube português, a proposta foi enviada ao Vasco na última segunda-feira, e lusitanos gostariam de dividir o valor em mais de cinco parcelas com quantias iguais.

O contrato de empréstimo do lateral-direito Nathan do Vasco ao Boavista, firmado em setembro de 2020, possuía cláusula de obrigação de compra do jogador por parte do clube português, após 12 meses da chegada dele. No entanto, o time europeu ainda não pagou ao Cruzmaltino o valor referente à venda.

Além de receber 200 mil euros pelo empréstimo – valor que foi pago à vista – o Vasco tem que embolsar pela venda do lateral-direito 1,1 milhão de euros (cerca de 6,8 milhões de reais na cotação atual), que devem ser pagos em duas parcelas de 550 mil por 75% dos direitos econômicos: a primeira com vencimento em 31 de julho de 2021 e a segunda com vencimento em 31 de dezembro de 2021.

Como o pagamento da primeira parcela da venda não foi realizado no prazo estabelecido em contrato, o Vasco notificou o Boavista três vezes para solicitar o recebimento do montante. O Cruzmaltino esperou 30 dias de inadimplemento para enviar o comunicado, constituindo o time português em mora e concedendo prazo adicional de 10 dias para o pagamento, na forma do artigo 12bis do RSTP da FIFA.

Como não aconteceu a quitação da dívida por vontade própria, o Vasco ingressou com processo na FIFA nos para cobrar a quantia junto ao Boavista. Passado o período que a entidade deu para que houvesse a regularização do problema, o “transfer ban” acabou sendo aplicado aos portugueses.

A reportagem entrou em contato com membros da diretoria do Boavista-POR, mas o retorno dado foi que esse assunto está sendo discutido internamente.

Nathan chegou ao Vasco em 2017, após se destacar pela Portuguesa-RJ. A sua melhor temporada com a camisa vascaína foi em 2019, quando entrou em campo 39 vezes. Em 2020, o jovem lateral disputou oito partidas (entre Sub-19 e Sub-20) e era a quinta opção no elenco principal. Pelo Boavista, o jovem de 20 anos atuou em 38 oportunidades até o momento, deu duas assistências e anotou um gol.

O que é essa medida de transfer ban e por quem ela é aplicada?

O “transfer ban” nada mais é do que uma das sanções que as entidades de prática desportiva podem sofrer em razão do descumprimento ou violação do Regulations on the Status and Transfer of Players – RSTP. Essa punição administrativa aplicada pela FIFA versa sobre a impossibilidade de os clubes realizarem novas contratações em razão de pendências financeiras na transferência de outros atletas. (retirado do site Meu Peixão).

Fonte: O Dia

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