Barbieri terá que superar desempenho negativo da defesa do Vasco

Com novos reforços, o técnico Maurício Barbieri terá que superar o desempenho defensivo do Vasco nos últimos anos.

Treino do Vasco no CT Moacyr Barbosa em 27 de janeiro de 2023
Treino do Vasco no CT Moacyr Barbosa em 27 de janeiro de 2023 (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

O Vasco prioriza a reformulação da defesa nessa janela de transferências. Afinal, sete das 11 contratações foram para o setor. O clube fechou com dois goleiros (Ivan e Léo Jardim), dois laterais (Piton e Pumita) e três zagueiros (Léo, Robson Bambu e Capasso). Isso porque o desempenho defensivo nos últimos anos não é bom. Quebrar essas marcas será um grande desafio para Barbieri.

Aliás, o Cruz-Maltino retornou a disputar as semifinais de uma edição do Carioca na última temporada. Antes ficou de fora por dois anos consecutivos (2020 e 2021). A última vez em que teve a melhor defesa no torneio foi em 2020, mas disputou apenas 11 jogos. O clube de São Januário não vence a competição desde 2016 quando também teve a defesa menos vazada com nove gols sofridos, em 18 partidas.

Ainda assim, o rendimento no Campeonato Brasileiro também é preocupante. Isso porque a última vez em que teve a melhor defesa foi na edição de 1998, quando terminou na décima colocação. Já na era dos pontos corridos, sua melhor marca foi em 2011, quando teve a terceira menos vazada levando 40 gols. Nesse ano, o Cruz-Maltino foi vice-campeão.

Em 20 edições da Série A por pontos corridos, o clube de São Januário caiu em quatro oportunidades (2008, 2013, 2015 e 2020). Em todas elas a equipe teve pelo menos a quarta pior defesa do torneio.

O Vasco participou de 15 edições do Campeonato Brasileiro, em seis delas esteve pelos menos entre as cinco piores defesas. Em 2005 e 2018 foram os anos em que o clube de São Januário não foi rebaixado, mas teve esse desempenho negativo.

Números defensivos do Vasco quando caiu

  • 2008 – Segunda pior defesa com 72 gols
  • 2013 – Terceira pior defesa com 61 gols
  • 2015 – Segunda pior defesa com 54 gols
  • 2020 – Quarta pior defesa com 56 gols

Bola aérea, um problema recorrente

A bola aérea é um outro problema que persegue o Vasco. Nas últimas temporadas os gols levados pelo alto chamaram a atenção pela grande frequência. Em 2021, por exemplo, o Cruz-Maltino tomou 77 gols e 41 deles foram dessa forma, o que representa mais da metade dos gols que a equipe sofreu (53,2%).

Além disso, na última edição da Série B, sob o comando de Zé Ricardo, o time apenas havia sofrido sete gols pelo alto em 25 partidas. Após o treinador deixar o clube, a bola aérea voltou a ser uma preocupação.

Dos 36 gols que o Vasco tomou na Série B, 19 foram pelo alto. É a mesma porcentagem do ano anterior (aproximadamente 53%). Ou seja, o problema não foi resolvido.

Fonte: Jogada 10

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