Barbieri analisa empate do Vasco contra o Fluminense; veja a entrevista coletiva

O técnico Maurício Barbieri elogiou o início do Vasco da Gama, elogiou o gol e comenta substituições no clássico contra o Fluminense.

Barbieri orientando o time contra o Fluminense
Barbieri orientando o time contra o Fluminense (Foto: André Durão)

O Vasco empatou por 1 a 1 com o Fluminense neste sábado, no Maracanã, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Maurício Barbieri elogiou o início vascaíno premiado com gol relâmpago, marcado aos 55 segundos de jogo num lance de esperteza de Alex Teixeira e finalizado por Pedro Raul.

– Acho que começamos o jogo muito bem, não digo só pelo gol cedo, mas porque foi uma situação estudada e trabalhada de conseguir encaixar essa pressão. Sabíamos o lado pelo qual eles saíam e conseguimos fazer o gol. Depois a gente conseguiu se defender bem, mas não conseguia ligar tanto os contra-ataques no primeiro tempo. É normal, pelo tipo jogo de Fluminense, você acabar tendo que ceder um pouco de espaço a eles e se resguardar um pouco a mais, senão o jogo vira uma loucura.

– Acho que fizemos isso bem, temos alguns detalhes para corrigir. A gente tentou corrigir no segundo tempo e acabou levando um gol numa situação que a gente falou e trabalhou. Mas, enfim, acontece. A gente vinha perdendo força no segundo tempo, tomou um gol. Depois, com as trocas, a gente teve mais oportunidades de gols do que no primeiro tempo explorando o espaço que eles iam oferecer da forma que se atiram. Acho que é um ponto ganho para o Vasco, assim como é um ponto ganho para o Fluminense também. É um adversário que é candidato a título, mais um campeão estadual que enfrentamos. Enfrentamos quatro campeões estaduais. Ponto importante que conquistamos.

Com cinco pontos em quatro jogos, o Vasco volta a campo na próxima quinta-feira, quando encara o Coritiba, às 19h (de Brasília), no Couto Pereira.

Sobre as substituições num momento em que o Vasco era pressionado, Barbieri justificou ter trocado Andrey Santos por Galarza em função da insistência do Fluminense pelo corredor explorado por Arias e Cano.

– A gente ajustou o posicionamento no segundo tempo, mas alguns jogadores apresentaram cansaço. A saída do Andrey foi por isso. O lado forte do Fluminense sempre é o direito, onde o Arias gosta de jogar e o Cano encosta mais por ali. Andrey joga ali e teve dificuldade. Por isso a entrada do Galarza, que é um jogador de bastante vigor físico e chegar mais à frente também. As outras trocas foram nesse sentido, de explorar os espaços que eles iam oferecer. A gente teve boas oportunidades. O cruzamento do Piton talvez tenha sida a oportunidade mais clara se a gente consegue conectar na segunda trave com o Pedro.

Sobre Erick Marcus não ter entrado, o treinador foi direto: questão de características.

– O jogo se desenhou para as característica dos jogadores de a gente recompor mais e saber aplicar o contra-ataque. O Erick Marcus é em função de característica. Ele foi para o último jogo que a gente entendia que podia ajudar com aquilo que ele tem, de um contra um, de desequilíbrio. Mas hoje era um jogo que entendi que não encaixava tanto com o perfil dele. O Eguinaldo pode jogar de 9, pela beirada e é muito rápido. Então as escolhas foram nesse sentido.

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Por que não utilizou Orellano?

– Pelas características. O Pec, no segundo tempo, precisou fazer uma função que fez nos últimos jogos que era descer até a última linha para fechar os espaços. E isso foge da característica do Luca (Orellano). A gente conversou que ele poderia ter entrado por dentro de repente na função do Rwan ou do Egnaldo. Mas como era um jogo que a gente precisava priorizar velocidade e essa disputa de jogo pelo alto, algo que foge um pouco da característica do Luca, ele acabou não entrando hoje. A ideia é sempre tentar aproveitar ou potencializar o que os jogadores têm de melhor.

– Mas todos são importantes, o Luca e o Erick. A gente tem um grupo dedicado. A gente se defendeu muito bem. Vale lembrar que grandes chances do Fluminense foram em chutes de fora, como o chute do Nino, ou em bolas cruzadas, mas a gente conseguiu fechar os espaços. Faltou só a gente ligar os contra-ataques.

Grande atuação de Léo Jardim

– O Léo vem muito bem, a gente internamente nunca teve dúvida sobre a capacidade dele. O Ivan entrou muito bem, tinha uma demanda grande por uma oportunidade para ele. Quando chegar o tempo dele (Ivan), também vai corresponder. O Léo faz um grande campeonato, assim como todos eles. A gente está semeando muita coisa, talvez os frutos não estejam claros. Nem estou falando de pontuação porque temos pontuação interessante em função dos adversários que enfrentamos.

– Mas a gente segue crescendo, buscando desenvolvimento. O Léo vem melhorando o entrosamento com os companheiros, acertando as dinâmicas. A equipe conseguiu se comunicar muito mais dentro de campo, foi um pedido para que conversassem, se orientassem e se ajudassem. Estamos no processo de desenvolvimento. Volto a repetir: vamos fazer uma grande temporada.

Fonte: Globo Esporte

11 comentários
  • Responder

    Fora Barbiere quero beca Desculpa que vai dar contra Curitiba pq duvido muito q esse time vai ganhar do Curitiba vc simplesmente coloca Raul pra marcar Pec afunilado em cima do puma marcando Teixeira tem que vir buscar a bola lá na zaga vc é um estagiário muito meia boca entrega o cargo logo aqui duas rodada na zona pode escrever !

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    Olha o discurso é o mesmo, e futebol mesmo nada, que merda de treinador é esse o cara não dá sequência mexe errado não tem coragem de barrar o Pedro Raul vem sendo o pior em todo jogo.

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    É difícil admitir, mas nós vascaínos iremos sofrer tão quanto o ano passado, assistir ao Vasco é uma tristeza. Alex Teixeira até parece que carrega consigo uma âncora, e quando chegou ao Vasco desaprendeu a fazer gols. A zaga faz o que pode, mas não temos meio de ligação, Barbiere entra sempre com três cabeças de área e ainda quer que eles façam o que não sabem. Na minha opinião, o Barbiere poderia tentar colocar o Orejano no meio central, para ser o nosso 10, e não o colocar onde o cara não sabe jogar, assim melhorarmos.

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    O Vasco é o time mais covarde do campeonato, nem o Cuiabá recua tanto, o time não consegue trocar 2 passes, investiu mais de 100 milhões, tem torcedor que ainda aplaude a covardia do time

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    “Tínhamos que ceder um pouco”, essa foi ótima!

    Fluminense com domínio de 80% do jogo, se isso for ceder pouco, se ceder médio, o Vasco não pega na bola. Será isso?
    Só faltou Barbieri dizer: “foi lindo!

    Que jogo sofrido!

    Meu filho que está se encantando novamente com o Vasco, a cada jogo que passa, o semblante dele fica mais desesperado.

    • “Ceder espaço a eles”
      Essa realmente foi foda!

      Seria mais fácil tirar o time de campo e deixar o Fluminense jogar sozinho.

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    Maurício vc está descrevendo o seu erro, vc espera o gol do adversário para melhorar a defesa e a produção da equipe. Você fez o mesmo contra o Palmeiras.Outra coisa não colocar o jogador mais caro do Vasco pra jogar mais de 10 minutos ou não jogar é foda. Você se fosse o Orellano já teria pedido pra ser negociado. Quando vc colocar ele em campo, ele já estará sem jogar a tanto tempo que não terá ritmo de jogo.

  • Responder

    Como o futebol Marlon Gomes acabou, da pena!

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    Técnico COVARDE, BURRO, IDIOTA.
    FORA BARBIERI.

  • Responder

    Muito covarde

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    Mais um técnico de brinquedo que gosta de dar entrevistas … Posso até queimar a língua, mas era pra termos um técnico de ponta…

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