Antônio Lopes escala o seu Time dos Sonhos do Vasco; veja vídeo
O ex-técnico e atual dirigente do Vasco, Antônio Lopes, escalou o seu Time dos Sonhos com craques que passaram pelo Gigante.
Hoje coordenador técnico do Vasco, Antonio Lopes é o treinador que comandou o clube em suas principais conquistas no futebol profissional. Ganhou Libertadores, Brasileiro e estaduais à frente do Gigante da Colina. Nesta semana, ele fechou o especial “Time dos Sonhos” da Vasco TV.
Convidado a escalar sua seleção vascaína, Lopes mesclou jogadores que idolatrou em sua infância, nos anos 50, e atletas dirigidos por ele no final da década de 90. Justificou as escolhas uma por uma. O único sobre o qual não fez qualquer comentário é Roberto Dinamite, maior ídolo do clube e seu comandado nos anos 80. Apesar de ter lançado Romário na mesma década, o Delegado não incluiu o Baixinho.
Em relação ao treinador deste escrete, não foi modesto. Se escalou e garantiu: para ganhar do time que montou, só mesmo um combinado mundial muito forte.
– O técnico seria eu tranquilamente. Tem que ser o Antônio Lopes, que conseguiu os maiores títulos aqui, os títulos mais valiosos, como a Libertadores. Então tem que ser o Antônio Lopes o técnico do Time dos Sonhos do Vasco da Gama. Teria que ter uma seleção mundial muito boa para ganhar do Vasco da Gama.
O time é o seguinte: Barbosa, Paulinho, Bellini, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho Quintanilha, Juninho Pernambucano e Ramon; Edmundo, Ademir Menezes e Roberto. Confira as justificativas abaixo:
Critério adotado: – Sou bastante antigo e, inclusive, sou torcedor do Vasco desde a década de 50. Meu pai, quando nascia um filho, já presenteava com uma camisa do Vasco da Gama. Com 8 ou 9 anos, meu pai já me trazia para ver o Vascão jogar. Meu time dos sonhos é um que muita gente não deve nem lembrar.
Time dos Sonhos:
Barbosa – É um goleiro excepcional, morava em Ramos, e eu morava em Bonsucesso. Às vezes eu passava pela casa dele, e ele falava comigo. Deixar uma menção honrosa ao Carlos Germano, que me ajudou muito quando era treinador naquele Campeonato Brasileiro que ganhamos em 1997.
Paulinho – Excepcional, também da década de 50, um gaúcho que veio do Internacional para o Vasco. Jogava muito, foi de seleção brasileira.
Bellini – Foi campeão do mundo em 1958 pela seleção como titular. Em 1962 também estava, não era titular, mas participou da conquista da seleção brasileira.
Mauro Galvão – Foi meu jogador, me ajudou muito também nas grandes conquistas do Vasco sob a minha direção. Era o capitão da nossa equipe.
Felipe – Trabalharam comigo vários laterais-esquerdo bons, mas igual ao Felipe não teve. Jogador excepcional. Tive a honra de promovê-lo da base para a equipe profissional.
Luisinho Quintanilha – Volante moderno, um segundo volante que saía bem para o jogo. Se jogasse hoje, jogaria em qualquer time grande. Marcava bem, tinha inteligência para jogar e uma qualidade técnica boa.
Juninho Pernambucano – Outro meio-campo excepcional que o Vasco teve. (Contra o River Plate, na Libertadores de 1998) Como estava voltando de contusão, começou no banco. O coloquei no transcorrer da partida, e ele acabou resolvendo com uma falta espetacular. Goleiro do River não estava acreditando que ele ia bater direto. Acabou sendo o responsável pela conquista daquele título.
Desclassificamos o River, que era o bicho-papão. Quando passamos, pensei: “Vamos pegar o Barcelona de Guayaquil e vamos ganhar tranquilos”. Senti que ia ser campeão quando tiramos o River.
Ramon – Hoje é o treinador do Vasco da Gama. Quando cheguei aqui, Ramon já estava, mas o Vasco não estava bem. Eles começaram a subir de produção comigo e se tornaram o que foram. Eles foram muito importantes para aquelas conquistas.
Ademir – Meu ídolo. A lembrança que tenho é um jogo dele do Vasco da Gama contra o Flamengo, que tinha um bom time. Ele foi lançado, se não me falha a memória, pelo Maneca. Ele entrou entre o Pavão e o Jadir. Ademir era muito rápido, conseguiu penetrar no meio deles, e o goleiro do Flamengo era o García.
Ele só tocou na saída do García e deu a volta por trás do gol. Me lembro que ninguém tinha feito isso de meter o gol e correr por trás do gol. Isso me marcou muito, ainda mais sendo em cima do Flamengo.
Edmundo – Naquele Campeonato Brasileiro de 97, o Edmundo fez 29 gols, foi o protagonista daquela conquista.
Roberto Dinamite – não teceu comentários.
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