Andrey tem início surpreendente e se torna ‘problema’ para Abel Braga
O volante Andrey se destaca no início da temporada do Vasco da Gama e briga por titularidade no time comanda por Abel Braga.
Um dos poucos destaques do Vasco deste início de temporada foi improvável. O meia Andrey, que é revelado nas categorias de base do clube, tem demonstrado bons números no Campeonato Carioca. Apesar disso, o atleta de 21 anos ainda gera desconfiança da torcida, mas briga pela titularidade. O jogador, sem dúvidas, colocou uma pulga atrás da orelha do técnico Abel Braga. Com um bom resultado diante do clássico, o comandante pode optar por colocar o jogador pela estreia da Copa Sul-Americana contra o Oriente Petrolero, da Bolívia, às 21h30, em São Januário.
– Não é o começo que queríamos, sendo eliminado da Taça Guanabara, mas temos que trabalhar para mudar esta situação. E, agora, quarta-feira pela Sul-Americana, temos um grande jogo. Se o professor Abel precisar de qualquer jogador, todos estarão prontos para ajudar.
Contra o Botafogo, no último domingo, Andrey foi titular pela 2ª vez com o treinador – havia atuado também contra o Flamengo – e foi bem. Jogando mais recuado do que de costume, fazendo a função de 1º volante, o camisa 15 liderou quase todos os fundamentos do time no clássico. Foram 47 passes certos de 49 tentados, a melhor marca do Vasco.
Importante na reta final do Brasileiro de 2018, terminando o ano com seis gols e quatro assistências em 38 jogos, Andrey perdeu espaço em 2019, principalmente com Alberto Valentim no comando. Foram apenas 11 partidas como titular – nove com Luxemburgo – de um total de somente 23 atuações. O volante vem tentando recuperar sua posição no time.
ATAQUE INOFENSIVO
Um dos outros fatores em que o clube está devendo é no sistema ofensivo. Apesar dos números do meia nas trocas de passes e assistências, o ataque não está conseguindo resolver e concluir com qualidade. Apenas Germán Cano balançou as redes da Taça Guanabara, sendo três gols sofridos.
– Acho a qualquer forma de solucionar qualquer momento é trabalhando. Como Castán disse na última partida: “é ficar quieto e trabalhar mais”. Se o grupo trabalhar, o resultado vai acontecer. É deitar a cabeça do travesseiro e pensar no que estamos fazendo de errado para fazer os gols. Mas não é pensar que está tudo errado, e sim pensar que os gols vão sair naturalmente – disse.
Seja no âmbito titular ou reserva, a equipe não consegue ser efetiva nas finalizações em campo. Com Andrey inspirado nas transições de bola, o Vasco pode tentar crescer para a sequência da temporada.
Lancenet